28 maio 2007

UM BOM PERFUME E NÃO SE FALA MAIS NADA


UM momento para relembrar a inocência. O banho à tarde e a visitinha da vovó.

ROBERTO CARLOS E A POLÊMICA DO LIVRO: BEM QUE PODIA TER DE FUNDO A SUA MÚSICA DE 1965, A HISTÓRIA DE UM HOMEM MAU.




Um mês após o acordo com a editora Planeta (27/04), em retirar das prateleiras o livro mais vendido dos últimos meses, a biografia não autorizada Roberto Carlos em Detalhes, escrita por Paulo César de Araújo, o cantor recebeu repórter do Fantástico em Miami e nega que tenha usado de censura. “Não sei porque achar que essa onda toda é uma volta à censura. Isso não se trata de censura.”

O cantor acaba de entrar para o seleto grupo dos cantores que venderam mais de 100 milhões de discos no mundo. Elvis Presley, Barbra Streisand e Michael Jackson são os primeiros a atingirem a marca. Mas nem mesmo isso foi capaz de amolecer o coração do detalhado. Depois de 10 anos sem se apresentar fora do Brasil, Roberto está em Miami para gravar cd e DVD em espanhol. Como é comum nas apresentações do cantor, a platéia chora, grita e se entrega ao romantismo. Tem sido assim em todas as apresentações feitas em Miami.

Roberto Carlos confessou que vai ditar sua biografia revelando os detalhes da sua vida, mas como ele acha que deve ser. Reclamou do fato de não ter sido consultado para autorizar a biografia, uma vez que está vivo. Mas quando a repórter perguntou se ele autorizaria Paulo César, se o escreitor tivesse pedido autorização, Roberto foi rápido em dizer que não. Alegando se valer do direito à privacidade, consultou seus advogados e correu atrás dos seus direitos. “Uma coisa que eu quero explicar, que fique muito claro. O livro saiu de circulação por um acordo. O livro não foi proibido pela justiça. Eles poderiam não ter topado o acordo.” Defendeu-se. O cantor afirmou ter lido o livro do começo ao fim, mas respondeu com um sorriso forçado, ainda não saber o que fazer com os 11 mil livros que estão sob sua proteção. Roberto se mostrou ressentido com o que ele chamou de ataques a sua atitude. “Logicamente que todos esses ataques, esses comentários acerca da minha atitude, tem me incomodado muito. Mas eu estou consciente da minha atitude, estou tranqüilo em relação ao que eu fiz. Tenho certeza que não fiz nada de errado. Porque sobretudo, eu fiz aquilo que a lei me permite. Eu acho que a lei protege as pessoas que agem corretamente.” A reportagem fez menção de pelo menos, outros três livros que tentaram desvendar a vida do rei e que ele impediu. “Gostaria que minha biografia fosse orientada por mim. Eu contaria minha história da forma mais detalhada possível.” Deixa transparecer que o livro de Paulo César ainda não foi fundo o suficiente nos detalhes. Para o leitor que comprou e leu o livro, fica a certeza de que tem em mãos uma obra pesquisada, bem elaborada e portanto séria, sobre a vida do cantor popular. “Eu queria que Roberto Carlos tivesse também, um livro que analisasse em profundidade sua trajetória na música popular brasileira”. Paulo César conseguiu fazer uma obra completa em relatos históricos e entrevistas ao longo de 15 anos de dedicação. É triste para quem não conseguiu comprar o livro (eu como exemplo, estava juntando as sobras do meu contado dinheirinho, mas não cheguei a tempo), que não poderá usufruir as informações que o livro contém. Se foi censura, maldade ou marketing, o fato conseguiu atrair a opinião pública e levantar uma polêmica em torno de um assunto que apavora a liberdade de expressão. O escritor Paulo Coelho, procurado para opinar sobre a polêmica, jogou lenha na fogueira: “Daqui a pouco vamos está assistindo a volta da censura”. Na minha modesta opinião, Roberto jamais deveria ter agido assim. Um cantor que conseguiu ser consagrado pelo povo como “rei”, que é querido e tão famoso no nosso país, tem mais é que se aproximar do seu público, e o livro era uma forma disso acontecer. Mas apesar de tudo, fica muito pequeno, pois nem mesmo o povo que fez das suas músicas as mais pedidas nas rádios, tem direito a assistirem ao show do cantor. Roberto tinha mais era que aplaudir o trabalho de Paulo César, uma vez que nenhum outro pesquisador se interessou em contar a sua história. Com isso, pessoas que tinham pouca admiração pelo trabalho do cantor, agora não tem nenhuma.


15 maio 2007

GILLIARD COM SEU SÉQUITO DE FÃS

O ROMÂNTICO DOS ANOS 80
Gilliard Cordeiro Marinho nasceu em 17 de dezembro de 1957, em Tirol, um bairro da cidade de Natal no Rio Grande do Norte. De família de músicos, o avô era repentista e a mãe cantora de sambas e chorinhos. Gilliard ganhou seu primeiro acordeom aos 5 anos de idade, aos onze, venceu o concurso de calouros A Mais Bela Voz Potiguar, logo depois foi contratado por uma emissora de TV de Natal para integrar o elenco de um programa de auditório. O programa era apresentado pelo disc-jóquei Carlos Alberto, o mesmo que em 1974 o levou para o Rio de Janeiro onde produziu o primeiro disco do cantor no estúdio Haway. Na época Gilliard tinha apenas 14 anos e a música foi “Queria Estar Perto de Você”. Não aconteceu nada e dois anos depois gravou o primeiro LP, distribuído pela Tapecar, que também não aconteceu. Uns dos muitos motivos, foi o fato de ser menor de idade, morar em Natal e ainda não ter concluído os estudos. Em 1979 foi levado a São Paulo pelo mesmo Carlos Alberto, onde gravou pela RGE o LP que contém a as músicas “Aquela Nuvem” e “Um Canto de Paz”. Acertou no repertório e conquistou o sucesso de vez. O amor à família somado a distância, levou o cantor a pensar em jogar tudo para o alto e voltar para sua cidade natal. Os momentos mais difíceis de sua vida antecederam ao sucesso da carreira e da popularidade alcançada com “Aquela Nuvem”. A certeza de que havia conseguido o que tanto buscava lhe permitiu relaxar e continuar na carreira de muitos sucessos conquistados com músicas como “Pensamento”, “Doce Paixão”, “Eu Agora Posso Ir Embora”, “Tem Que Ficar Aqui”, “Jogo Aberto”, “Menino do Alecrim”, “Não Diga Nada”, “Festa dos Insetos” e “Pouco a Pouco”. Sua carreira já era uma realidade quando em poucos anos depois da estréia no mercado fonográfico, podia contabilizar prêmios e dinheiro. Em dezembro de 1983, já havia conquistado seis discos de ouro e sido eleito Ídolo dos Anos 80, numa promoção realizada pela rádio Manchete de 1981.
O romantismo é a marca do sucesso de Gilliard, um artista que passa seus sentimentos no que canta e simplicidade quando fala: “Desde que me conscientizei como artista, a minha preocupação é o sentimento das pessoas, por isso prefiro gravar músicas românticas, que, além de ter a ver com meu ego, é o que as pessoas gostam.” É um dos artistas que tem grande popularidade e milhões de discos vendidos no Brasil. Um homem com muita devoção a família. Gilliard é casado com a cantora Silvinha, que foi integrante do grupo Harmony Cats.
Gilliard teve músicas incluídas em discos de trilhas sonoras de novelas da TV Globo (Plumas & Paetês, Água Viva, Pão Pão / Beijo Beijo, Final Feliz, Partido Alto, Champagne e Cambalacho), acrescentando em muito sua popularidade e favorecendo apresentações em programas da emissora. Contudo, o carisma foi seu maior aliado na carreira, pois além de ser querido no Brasil, é amado em outros países como Argentina, Paraguai, Colômbia, Portugal e Milão. Tudo por conta da música Aquela Nuvem, que fez grande sucesso nos países citados. Devido ao sucesso que fez nos anos oitenta, Gilliard viu seu nome sendo homenageado pelos fãs que registraram seus filhos com o nome do ídolo nos cartórios brasileiros.
A discografia do artista consta de 15 compactos gravados, 21 LP’s de carreira, participação em mais de 15 LP’s de coletâneas de sucessos (incluindo discos de novelas). Sem falar nos CD’s de carreira a partir dos anos 90 até o CD atual.
Antes da fama, Gilliard assinava suas composições com o pseudônimo Tirol.

ROBERTO LEAL (Bate o Pé)



Antonio Joaquim Fernandes, nasceu em Vale da Porca, pequena aldeia ao Norte de Portugal, na região de Trás-os-Montes, em 27 de novembro de 1951. Somente quando entrou no mundo artístico foi que adotou o nome Roberto Leal. Em 1964 sua família mudou-se para o Brasil e com apenas treze anos já cantava. Iniciou a carreira de cantor profissional em 1971 pela gravadora RGE. Suas músicas, inicialmente, carregavam no carimbó e nas referencias folclóricas de Portugal. Ficou conhecido nacionalmente quando a música “Bate o Pé” estourou no Brasil inteiro em 1976. Antes, em 1973, com o LP Roberto Leal, já havia feito sucesso em São Paulo com as músicas “Arrebita”,O Malhão” e “Uma Casa Portuguesa”. O cantor é autor (em parceria com Márcia Lúcia) da maioria das músicas que gravou. Artista muito atuante nos anos 70, Roberto participou de todos os programas de tevê da época. Era querido por Chacrinha, Sílvio Santos, Flávio Cavalcanti, Bolinha, Hebe entre outros. Nas rádios do Brasil, sempre houve espaço para as músicas de Roberto Leal. Enquanto era super popular por aqui, era um desconhecido em Portugal. O cantor resolveu o problema investindo mais em visitas ao país de origem. Começou fazendo pequenos shows até tornar-se na personalidade portuguesa que é hoje.
No dia 9 de maio de 1981, a TV Bandeirantes fez uma homenagem ao cantor no programa Caravela da Saudade, onde ele recebeu colegas e foi acompanhado por grande orquestra.

12 maio 2007

VÍDEOS DOS ANOS 70 E 80

Matando a saudade ou vendo pela primeira vez. Eis a possibilidade de rever momentos importantes da história da música popular do Brasil.

Veja a Bianca cantando "Vou Pra Casa Rever os Meus Pais" Programa Carlos Imperial - 1979
http://www.youtube.com/watch?v=XhZS38i40Hk

Ronaldo Resedá cantando a música tema da novela Marron Glacé - 1979 -TV Globo
http://www.youtube.com/watch?v=VFDsqiqNAQg

Dudu França cantando Grilo na Cuca - programa Carlos Imperial - 1978
http://www.youtube.com/watch?v=YpUBExljka0

Confira o Roberto Carlos cantando "Quando". muito bom!
http://www.youtube.com/watch?v=cAjCfVsu8jA

Roberto Carlos - Guerra dos Meninos - 1982
http://www.youtube.com/watch?v=uZMjTU9jBDE

Paulo Sérgio cantando ao vivo num show - arquivo da filha dele
http://www.youtube.com/watch?v=KxnZL7XNUHk

Antonio Marcos - anos 60
http://www.youtube.com/watch?v=f_2e_yGnpLI

Vanusa cantando "Paralelas" no Fantástico - 1976 -TV Globo
http://www.youtube.com/watch?v=G-58nZK4Jmc

Elisângela no Globo de Ouro - 1978 Pertinho de Você
http://www.youtube.com/watch?v=dB60hAQLDog

10 maio 2007

POP POPISSÍMO

Duas figuras inconfundíveis dos anos 70
Vanusa e Márcio Greyck

JÚLIA GRACIELA

Para os fãs que não esquecem da cantora argentina que no início dos anos 80 bombardeou o Brasil com o retumbante sucesso popular "Anúncio de Jornal". A cantora lançou um cd recentemente no Brasil. Mora no México, país que aprecia muito o trabalho da cantora.

AÉRTON PERLINGEIRO – um recordista da televisão brasileira

ALMOÇO COM AS ESTRELAS - TV TUPI - Sábado 12h.
Quem tem mais de trinta anos lembra muito bem da foto daquele senhor simpático que organizava na revista Amiga, o concurso dos melhores cantores da música popular. O blog presta homenagem a este, que ao lado de Chacrinha, Sílvio Santos e tantos outros nomes importantes da televisão brasileira, fez sua história brilhantemente. Aérton apresentava aos sábados na TV Tupi do Rio, dentro do programa A.P. Show, o quadro Almoço com as estrelas. Personalidade muito querida pela classe artística, Aérton foi grande incentivador dos cantores populares e do teatro brasileiro. No seu programa, marcavam presenças gente importante como Fernanda Montenegro, Fábio Jr. Sidney Magal e o rei da mídia brasileira Assis Chateaubriand. Aérton foi criador do troféu "O Velho Capitão", busto de bronze representando a figura de Assis Chateaubriand. O troféu foi entregue para mais de 300 personalidades dentre os quais as cantoras Maysa, Elis Regina e Elizeth Cardoso e o próprio Chateaubriand, que foi pessoalmente receber o prêmio no programa, três meses antes de morrer. Homem do rádio e da televisão, Aérton foi incansável na promoção da arte, principalmente música e teatro. Seu programa Almoço com as estrela ficou no ar pela TV Tupi, de 1956 até o fechamento da emissora em 1980. Seu filho Jorge Perlingeiro dirigia os programas e cuidava das produções dos eventos que promovia. Hoje Aérton é falecido e o filho apresenta um programa na mesma linha que o imortalizou , recebendo artistas para divulgarem seus trabalhos.

HERVAL ROSSANO o pai da superpopular escrava Isaura

Morre em São Paulo aos 72 anos.
Um dos maiores de diretores de telenovelas do Brasil. Herval Rossano dedicou a maior parte da sua vida a carreira artística. Atuou como ator, diretor e produtor. Seu último trabalho na televisão foi na novela A Escrava Isaura, na TV Record. De 11 de outubro de 1976 a 5 de fevereiro de 1977, na TV Globo, ele dirigiu a primeira versão da novela Escrava Isaura. Baseada no romance homônimo de Bernardo Guimarães. Foram 100 capítulos de sucesso. A novela trouxe reconhecimento mundial à Rede Globo de televisão. Até 2002, já havia sido vendida para 80 países. Em 1985 quando foi exibida na China, fez da atriz Lucélia Santos a personalidade mais importante daquele país. 300 milhões de chineses concederam à atriz, por meio de votos, o prêmio Águia de Ouro. Lucélia foi a primeira atriz estrangeira a receber o prêmio.

THOMAS ROTH o jurado do programa Ídolos do SBT

Pouca gente conhece a vida dos jurados do programa Ídolos (incluo-me dentre os que nunca ouviram falar, com exceção de Arnaldo Sacomanni). Mexendo nos meus arquivos, encontrei uma notinha na revista Sétimo Céu (dezembro de 83) sobre Thomas Roth, aquele que quase não tem boca (três centímetros no máximo). Em 1983, depois de compor para Elis Regina, que gravou em 79 uma música de Thomas, ele formou dupla com o compositor Luiz Guedes e gravou o LP "Jornal do Planeta" (que título!). Ângela Maria e Roupa Nova também gravaram composições de Thomas. Ele tentou carreira de músico, cantor e produtor, mas nunca chegou ao topo. Thomas fez carreira nos estúdios produzindo trabalhos para cantores sem grande expressão. Thomas e Luiz gravaram outro disco anterior ao LP citado.

08 maio 2007

DVD WALDIK SORIANO - o frank sinatra do nordeste

Para os fãs de Waldik que esperam por lançamentos do astro do gogó como se fosse a passagem de um cometa raro pela terra, aqui vai uma dica: O DVD do Waldik, que poderia ter sido feito com mais esmero, deixa centelhas de ira no ouvinte. isso se ele for com muita sede ao pote. Mas o DVD vale pela imagem do cantor e sua performance, vale ainda pelo arquivo do maior fã de Waldik que permitiu escanear seu acervo. Portanto, como já era de se esperar, ainda não foi dessa vez que o REI ganhou homenagem a altura da lenda que ele é. CONSOLO: Vamos aguardar o documentário que a atriz Patrícia Pillar esta finalizando sobre Waldik Soriano.
ouça a entrevista engraçada, mas real, com o próprio Waldik Soriano. Você jamais esquecerá. Desabafo pouco é boubagem

HOMENAGEM AO ASTRO DA MÚSICA POPULAR DOS ANOS 70


SIDNEY MAGAL “...o Sidney Magal rebola mais que o Matogrosso. Cigano de araque fabricado até o pescoço.” Rita Lee na música Arrombou a Festa II.

Ele fez todo mundo rebolar, dançar e jogar as mágoas pelas pistas de dança do país. É intérprete das famigeradas Se Te Agarro Com Outro Te Mato, Sandra Rosa Madalena, Meu Sangue Ferve Por Você, Amante Latino, e muitas outras “batidas”. Mas pouca gente sabe que ele também emplacou no estilo romântico.
Presença constante nos programas do Chacrinha (Discoteca e Cassino do Chacrinha), de quem era muito amigo e querido, ele levantava ainda mais a audiência do programa fazendo a platéia delirar e o Velho Guerreiro balançar serelepe a incomensurável pança. Em 1978 foi contratado por Sílvio Santos (TV Tupi – SP) para apresentar um programa só seu dentro da programação de Sílvio. Na época a mídia divulgou o valor do cachê milionário que o Homem do Baú pagou para prender o cantor ao seu lado. Mas nem mesmo o fato de trabalhar ao lado de Sílvio o impediu de logo em seguida estrear seu próprio programa na TV Tupi (1979). Gravado na casa de shows Aquarius em São Paulo, alguns críticos mordazes como o jornalista Daniel Más, não perdoou e chamou o programa de ‘programa tupi’ (programa de índio). Ficou pouco tempo no ar devido a prioridade que deu aos compromissos agendados com shows em lugares distantes do grande centro. Pode-se associar o fim do programa também, a crise que a emissora vivia, fechando um ano depois.
Sidney Magal é primo do poetinha Vinicius de Moraes e canta desde muito cedo. Antes de se tornar ídolo popular, já havia percorrido o mundo cantando de tudo. Trabalhou durante muito tempo como cantor nas noites carioca até ser descoberto por Roberto Livi, cantor da Jovem Guarda que passou a ser empresário de Magal.
Pela histeria que provocava nas jovens, Chacrinha o apelidou de ‘cantor destruidor de corações’. Sobre Magal Chacrinha disse ainda: “Todo homem tem inveja do Sidney Magal. Todos gostariam de ser ele, ter o carisma dele e o fascínio que ele exerce sobre as mulheres. Mas somente o Magal tem tudo isso junto”.
Sua estréia em discos foi no LP Sidney Magal (Polydor) de 1976. de cara ele estourou com a música Se Te Agarro Com Outro Te Mato, que permaneceu por vários meses em primeiro lugar. Outras duas músicas do LP (Meu Sangue Ferve Por Você e Amante Latino) fizeram do disco, um dos mais vendidos do ano. Ele surgiu como um cometa, mas permaneceu visível como uma estrela. Logo na estréia, seu lado romântico aflorou em músicas inesquecíveis como Tchau, Tchau Adeus (José Augusto), A Moça (Serafim Costa Almeida), Te Amo Te Amo (Sebastião Ferreira da Silva) e Como Romeu e Julieta (F. Espínola – Bentana). O disco é essencialmente romântico.

O cigano e o mago

Paulo Coelho é autor de várias músicas gravadas por Sidney Magal. O místico e dublê de escritor, dominava a técnica de fazer músicas com apelo popular. As composições de Paulo estouravam nas rádios interpretadas por muitos artistas. Além de Sidney Magal, Lílian (Sou Rebelde), Fernando Mendes (Menina do Subúrbio) e José Augusto (Meu Primeiro Amor e muitas outras) gravaram composições do escritor. Paulo formou parceria com Raul Seixas e juntos compuseram inúmeros sucessos.

Sucessos do LP Sidney Magal – 1976 (Polydor)
Tchau, Tchau Adeus
“Tchau, tchau adeus / talvez um dia estando longe me arrependa desse adeus / tchau, tchau amor / que a distancia nos separe e decida por nós dois / tchau, tchau adeus”.
A Moça (grande sucesso romântico do cantor)
A moça já não sorrir / nem mostra o seu coração / passam em silêncio as horas / só com sua solidão / a moça não diz mas nada / quer ocultar sua dor / não quer mostrar a ferida / ferida feita de amor
Refrão:
Ela não sabe / que eu a vi / rezando em frente do altar / com seu véu branco / o rosto triste / por alguém que já não está...

Sucessos do LP O Amante – 1979 (Polydor) das 12 músicas do disco, 9 são de Paulo Coelho.
Sei Que Vou Sobreviver (Paulo Coelho – Pelin – Livi)
Amanhã vou acordar / com vontade de viver / a saudade vai chegar / vai bater mas vai voltar / sei que vou sobreviver.

Eu Quero Amor, amor, amor (Alessandro – Livi)
Eu quero amor / amor / amor. / Preciso de amor / amor / amor / e quero encontrar / alguém que possa me dar esse amor.

Se quiserem saber o que é sucesso popular, pergunte para quem convive com ele há mais de trinta anos. pergunte para alguém que teve as roupas rasgadas, que sofreu com o assédio da imprensa, com perseguições implacáveis de fãs malucas e dispostas a arrancar pedaços do ídolo. Pergunte para Sidney Magal, o retrato ambulante da década de 70.

O sucesso do cantor foi tanto, que o cinema teve que se render ao sucesso do amante latino. Em 1979 ele estrelou o filme Amante Latino, na pele do cigano que se apaixona por Sandra Rosa Madalena, vivida por Angelina Muniz. Outro sucesso na carreira do cantor.

Relembre a estreia de Ricardo Braga e a opiniäo de Roberto Carlos em 28/05/1978

A estreia da cantora Katia em 1978 cantando Tão So

Mate a saudade de Nara Leao cantando Além do Horizonte em 1978

1 em cada 5 Brasileiro preferia o THE FEVERS 26/11/1978

Elizangela canta Pertinho de Você no Fantástico em 1978

Glória Pires e Lauro Corona cantam Joao e Maria

CLA BRASIL E MARINÊS

DOCUMENTÁRIO SOBRE EVALDO BRAGA / 3 PARTES - ASSISTA NA ÍNTEGRA

Web Counters
PopularContacts.com

http://