17 julho 2007

UMA SIMPLES HOMENAGEM AOS LOCUTORES DE RÁDIO AM DO BRASIL




As fotos acima ilustram o painel da parada musical de 1977. Aos indispensáveis locutores de rádio, uma pequena homenagem do site. Grandes nomes do rádio ajudaram a popularizar artistas em começo de carreira. Roberto Losan, que aparece em duas fotos, foi muito importante na minha infância, quando ainda morava no Ceará e ouvia sempre pela manhã o seu program. Aonde você estiver receba esta homenagem.

LINDOMAR CASTILHO O MAIOR VENDEDOR DE DISCOS NO BRASIL NA DÉCADA DE 70

RIFOU O CORAÇÃO E SE TORNOU EMBAIXADOR DO BOLERO

Lindomar Cabral nasceu no dia 21 de janeiro de 1939 em Santa Helena, então distrito de Rio Verde, Goiás. Um dos maiores vendedores de discos do Brasil nos anos 70, o cantor e compositor Lindomar Castilho é dono de uma biografia tão intensa e dramática como boa parte dos boleros que cantou.

Transferiu-se para Goiânia, onde cursou a Faculdade de Direito. Em 1960, após ser aprovado em concurso, ingressou na Secretaria de Segurança Pública e abandonou a faculdade no 2º ano. Antes, porém, havia trabalhado como diretor do escritório da companhia Viatécnica S/A.
Sua carreira musical começou quando o compositor e então diretor artístico da gravadora Continental, Diogo Mulero, o Palmeira, da dupla Palmeira & Biá esteve em Goiânia. Na residência do compositor e escritor Bariani Ortêncio, Palmeira ouviu o ponta-esquerda do Sírio Libanês, que chegou a ser convidado para fazer um teste no Corinthians, soltando o vozeirão. Imediatamente o convidou para gravar um LP e sugeriu que adotasse o pseudônimo de Lindomar Castilho. "O nome foi mudado justamente em função de um futuro sucesso latino-americano que ele previa para mim", revelou em 1976.
No final de 1962 gravou em São Paulo seu primeiro álbum, Canções que não se esquecem, cantando 12 sucessos do cantor, compositor e ator Vicente Celestino, sua principal influência artística. Nesse ano deixou de trabalhar na Secretaria de Segurança Pública. Lindomar mudou-se para São Paulo e ingressou como Chefe de Relação Públicas da firma de colchões de molas Epeda. Gravou ainda um compacto com a música "Margarida", de Lupicínio Rodrigues.
Em 1964 lançou pela Continental Alma, coração e vida (A. Flores e Wilson Brasil), seu segundo LP, conduzido pela faixa-título e por "Somente uma flor", e fez shows pelo país em nome da Epeda.
Já desligado da Epeda, gravou em 1965 Escuta minha oração, com destaque para as faixas "Falhaste coração" e, um de seus maiores sucessos como intérprete, "Ébrio de amor" (Palmeira e Ramoncito Gomes), gravada também em espanhol e lançada na América Latina.
No ano seguinte lançou Mensagem de carinho, que revelou as canções "Inesquecível" e "Por esta mesma porta", e entre 1967 e 68, gravou três álbuns homônimos, com destaque para "Amor de pobre", "Meu coração está de luto", "Esta tarde vi chover", "Contigo aprendi", "Coração, Coração", "Porta na cara", "A chance" e "Saudade de você".
Em 1969, teve fôlego para lançar três LPs, Somos iguais, En castellano, e Canções que não se esquecem - Vol. 2, este com regravação de antigos sucessos e da última música composta por Vicente Celestino, "Minha mãe" (com Marina Ghiaroni), gravada pelo autor em Obrigado meu Brasil (RCA Victor, 1968).
Em 1970 Lindomar Castilho estreou na RCA Victor, sua nova gravadora, com um LP homônimo que trouxe, além do sucesso "Pureza", de Osmar Navarro, a autoral "Aleluia ao amor", sua primeira incursão como compositor.
Amparado por hinos como "Mamaracho" (Franco, Valdez e Mony, versão de Sebastião Ferreira da Silva) e "Coração vagabundo" (Marcos Pitter), o ilustre cidadão de Santa Helena gravou em 1973 Vou rifar meu coração, que grifou seu sucesso internacional. De acordo com o release do cantor na época, "A música ''Vou rifar meu coração'' o projetou efetivamente no cenário mundial, e só no México recebeu mais de 50 gravações. O LP gravado em espanhol lhe proporcionou sucessos em mais de 50 países". E segundo o departamento de imprensa da RCA em 1976, "O sucesso de Lindomar Castilho hoje nos países latino-americanos e no mercado latino dos Estados Unidos é uma realidade indiscutível, chegando, em alguns casos a obter índices de vendagem difíceis de serem conseguidos até por grandes astros dos próprios países, como foi o caso do México, quando do lançamento do compacto-simples Voy a rifar mi corazón (Eu vou rifar meu coração), que vendeu nada menos de 78 mil cópias só na semana de lançamento. Mais recentemente, quando foi lançado o LP Eres loca de verdad (Você é doida demais), no mercado latino dos Estados Unidos, foi necessária uma importação de álbuns do México, para reposição imediata, em função do alto número de pedidos conseguidos em todo o território americano, muitas vezes maior que os LPs que havia em estoque".
Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", composto com seu parceiro mais constante, Ronaldo Adriano, conduziu o álbum Eu canto o que o povo quer, que ganhou versão para o mercado latino.
Na RCA gravou músicas de grande repercussão como "Oi sô", "Feiticeira", "O invejoso", "Minha Mãe, Minha Heroína", "Nós Somos Dois Sem-vergonha", "Camas Separadas", "Cheguei Prá Ver", "Adeus Mariana", "Rei Sem Trono", "Eu Não Sou Nenhum Bandido", "Mais Um Cigarro Fumado", "Sul Brasileiro", "O Troco", "Tema da Tarde", "Homem de Pedra" e "Eu e a Viola".
Com 10 LPs em espanhol gravados em El Salvador, Méxicos e Estados Unidos, Lindomar lançou em meados da década de 70 os micro-sulcos O incomparável - Volume II ("Três vidas, três destinos", "Carga pesada" e "Estou perdendo a cabeça por você"), O filho do povo (1976) e Chamarada (1977). Consagrado pela revista americana Billboard como o "El nuevo ídolo de las Américas", o cantor representou em 1977 o Brasil como campeão de vendas de discos no programa Coast to Coast, da televisão americana, em San Francisco, Califórnia.

UM TRISTE CAPÍTULO NA HISTÓRIA DE LINDOMAR CASTILHO

Ainda nesse ano, conheceu nos corredores da RCA, em São Paulo a cantora iniciante Eliane Aparecida de Grammont, com quem se casou no dia 10 de março de 1979, e teve uma filha, Liliane. "Antes de casar, os dois decidiram que ela não cantaria mais para se dedicar ao lar", revelou Helena de Grammont, irmã de Eliane e repórter do Fantástico, ao site Clique Music.

No dia 30 de março de 1981, no Café Belle Epoque, no Jardim América, em São Paulo, Lindomar, recordista em vendagens de discos e coroado como o Rei do Bolero, matou Eliane, de quem havia se separado havia alguns meses. Após a separação, Eliane voltou a fazer shows, e naquela noite cantava acompanhada pelo violão de Carlos Randall, seu novo namorado e primo de Lindomar. Levou cinco tiros pelas costas.
Autuado em flagrante, Lindomar Castilho foi condenado a 12 anos de prisão no dia 23 de agosto de 1984, por homicídio doloso e tentativa de homicídio (também tentou matar Randall). O caso pontuou verticalmente o movimento feminista nacional. Em 1985 foi criada em São Paulo a primeira Delegacia de Defesa da Mulher do Brasil, e em 1990, pela Prefeitura de São Paulo, a Casa Eliane de Grammont, um centro especializado no atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e sexual.
Depois de cumprir doze anos de pena - seis em regime semi-aberto - Lindomar Castilho ganhou em 1996 sua liberdade. E, como ele mesmo afirma, somente retornou à carreira graças aos pedidos de sua filha. Lançou em 2000 pela Sony Music Lindomar Castilho ao vivo, gravado no Teatro Goiânia, em Goiás, e suas músicas "Eu vou rifar meu coração" e "Você é doida demais" fizeram parte da trilha sonora do filme Domésticas, dirigido por Fernando Meirelles e Nando Olival. E em 2001, "Você é doida demais" se tornou tema de abertura do seriado Os Normais, da TV Globo.

fonte: equipe do site Gafieiras

16 julho 2007

ROBERTO CARLOS. LIBERE O LIVRO DE PAULO CÉSAR

Muitos leitores cobram do site uma postura diante da situação Roberto Carlos x Paulo César. É óbvio que eu fico com o escritor e seu trabalho exaustivo. Roberto Carlos até pode ser um cantor muito amado pelos brasileiros, mas para quem tem um pouco de cultura, sabe que ele não merece nosso crédito nesta guerra. Censura nunca mais. Até quando teremos que aceitar aquilo que não da mais para engolir? Acorda Roberto! Acorda leitor!

02 julho 2007

LUCIANA GIMENEZ ABRE ESPAÇO PARA OS GRANDES ASTROS DO DISCO






Leia a matéria abaixo, sobre Raul Gil E Luciana Gimenez

RAUL GIL E LUCIANA GIMENEZ PROMOVEM A MÚSICA POPULAR DO BRASIL ATRAVÉS DOS PROGRAMAS HOMENAGEM AO ARTISTA E DIÁRIO SECRETO




A televisão brasileira há muito se distanciou da TV que Chacrinha, Aírton e Lolita Rodrigues, Aérton Perlingeiro, Carlos Imperial e Silvio Santos tanto batalharam para realizar, que é a televisão popular.

Na contramão de tudo e de todos, Raul Gil e Luciana Gimenez são nos dias de hoje, os únicos apresentadores da televisão brasileira que priorizam pela inserção de artistas populares nos seus programas. Iniciativa cada vez mais rara no panorama atual. Vivemos dias em que apresentadores “moderninhos” são contratados a peso de ouro para fazerem nada, quando muito, atraem telespectadores incautos. Será que as equipes de produções ainda não perceberam que gincanas ridículas e malabarismos humilhantes, onde o telespectador é exposto a verdadeiras palhaçadas, para ganhar quinhentos ou cinco mil reais que seja, não condiz com o perfil da geração atual? Será que o público merece isso? Será que os apresentadores não têm voz altiva, criatividade ou mesmo um pouco de conhecimento do perfil popular, ou do gosto do brasileiro? Não quero acreditar.
Pois bem. De onde menos se esperava, não é que saiu uma ótima porta-voz do artista brasileiro. Luciana Gimenez, que poderia muito bem está apresentando um programa sobre cultura estrangeira, ou amenidades do mundo feminino, têm aberto espaço no Superpop para que o público telespectador conheça mais sobre os grandes cantores populares. Luciana e sua equipe de produção merecem o reconhecimento do blog, quando resgatam artistas que foram verdadeiros fenômenos de venda e execução no mercado fonográfico do país. Vanusa, Perla, Wanderlei Cardoso, Aretha, Ovelha e Simony já tiveram suas vidas autopsiadas por Luciana. Quando um artista é convidado do Superpop, sua história ou parte dela, é contada pelo próprio convidado, o que é muito bom. Torna-se esclarecedor e fica mais gostoso de acompanhar o programa, sem falar na beleza e na simpatia da apresentadora. Vendo o programa onde Perla participou contando detalhes da sua vida, foi emocionante observar nos olhos de Luciana, a intenção sincera no que estava fazendo. Com Vanusa não foi diferente. A intensidade dos acontecimentos relativos à vida da cantora, emocionou o telespectador e a própria Luciana. Espero que o programa Superpop, em especial o quadro em que artistas populares com histórias relevantes são os convidados, tenha vida longa. Luciana Gimenez, talvez nem tenha a real dimensão da contribuição que está dando para a música popular do Brasil. Ela está informando para a geração que nunca ouviu falar do disco de vinil, de Chacrinha e fotografia branco e preto, uma história importante e recente do Brasil, que os intelectuais cáusticos lutam para que nunca venha à baila, pois para eles essa história não existe. Ao mesmo tempo, fãs que na época curtiram os sucessos dos queridos artistas, matam a saudade e se atualizam. Cantores como Perla e Wanderlei Cardoso, que juntos, na década de setenta, vendiam mais de 1 milhão e meio de discos por ano, continuam sendo ouvidos e consumidos a todo vapor. São amados e respeitados por seus fãs, mais que isso, fazem parte da história. O superpop tem sido um arauto dos artistas esquecidos pela televisão e amados pelo povo. Gostaria de ver nos próximos Diário Secreto do Superpop, os cantores Ângelo Mássimo, Maria Alcina, Lindomar Castilho, Waldik Soriano, Claudia Barroso e Diana.

RAUL GIL É O ÚNICO APRESENTADOR DAS ANTIGAS QUE NÃO SE PERDEU NA POEIRA DO TEMPO
Com longa carreira no rádio e na televisão, Raul Gil persiste na profissão que lhe consagrou, assim como o saudoso Aérton Perlingeiro que promovia os artistas divulgando seus trabalhos na música ou no teatro, Raul segue salvando a gelatinosa programação dos domingos, homenageando os artistas com seus grandes sucessos. O programa Raul Gil já homenageou dentre outros, os compositores e cantores Odair José _que justiça seja feita, foi o mais bonitos dos programas até então_ Peninha, Nando Reis, Jair Amorim, Roberta Miranda, Alcione, Erasmo Carlos (mereceu dois programas) e muitos outros. No domingo dia 17 de junho, o programa prestou homenagem a Fafá de Belém, maior cantora brasileira viva (no sentido de cantar coisas do Brasil mesmo). Foi emocionante do começo ao fim, tudo o que foi mostrado de relevante na carreira da artista, serviu para informar que vale a pena ser artista no Brasil e principalmente ser honesto em qualquer profissão. Fafá não se conteve, deixou o banquinho de lado e foi cantar com os novos talentos e deu um show. Creio que muitos artistas que se sentem na crista da onda, assistindo ao programa em casa ou em algum hotel espalhado pelo Brasil, sentiram vergonha do que fizeram até agora. Fafá de Belém deu lição de competência na profissão, para velhos e novos cantores.
ROSSI E MARCELO D2 JUNTOS. TUDO OU NADA.
No último domingo, primeiro de julho, foi feito justiça para um dos maiores cantores realmente popular no Brasil. Reginaldo Rossi recebeu por meio do telão, o reconhecimento de colegas importantes da profissão. Wanderléa, Gil (a cantora baiana), Miguel Plopschi (The Fevers), Liebert (produtor dos discos de Reginaldo e um dos Fevers) e outros. Fãs fervorosos como Carla Perez, levaram Reginaldo às lágrimas. Um depoimento em especial, chamou a atenção dos telespectadores de plantão na biografia do cantor pernambucano, foi quando Marcelo D2, representante mor do exemplo de batida perfeita da musicalidade atual, deu um depoimento comovente e cobrou de Reginaldo uma parceria. Marcelo fez elogios à performance do cantor Reginaldo e vice-versa. Quando os novos talentos do programa, começaram a cantar músicas famosas de Reginaldo, um detalhe importante sobressaiu das equivocadas interpretações. É norma do programa fazer uma nova roupagem de velhas músicas, até aí tudo bem, fica ótimo, como aconteceu com Odair José quando esteve no programa. Os arranjos foram perfeitos e combinaram com a interpretação pessoal de cada intérprete das músicas de Odair. Com Reginaldo não ocorreu essa sincronia dos arranjos com a versão moderna das músicas. Empolgados, ou mal dirigidos, os novos intérpretes se perderam dentro da melodia, se desviando e muito da original interpretação de Reginaldo, tão conhecida e bem aceita pelo público brasileiro. Infelizmente, o contratempo que houve entre os arranjos e a interpretação, principalmente melodia desandada, foi a única coisa desagradável. Os arranjos estavam bons, o talento dos cantores é inconteste, mas há que se tomar cuidado na construção dessa nova roupagem que o programa se propõe a fazer. Periga levar a música que já é antiga, para uma dimensão maior de falta de reconhecimento auditivo da mesma. No geral, o programa foi bom para a biografia de Reginaldo, dono de um nome tão comum no nordeste. Reginaldo Rossi é tão conhecido no nordeste como buchada e sarapatel ou sarrabulho, mas do que conhecido, é respeitado como grande artista de voz original e composição tão característica com a história de um povo simples e fiel ao que gosta. Quanto ao querido e persistente Raul Gil, prestamos aqui, uma homenagem singela e um aplauso de incentivo pela iniciativa de popularizar os grandes artistas dentre a nova geração. Mas fica também muitos pedidos para que faça um programa homenageando urgentemente Waldik Soriano, Lindomar Castilho, Fernando Mendes e Diana. Uma sugestão: quando Diana for a homenageada, coloquem o Rick Vallen interpretando “Por que Brigamos”. Ele poderia interpretar ainda Eu Não Sou Cachorro Não ou Tortura de Amor, ambas de Waldik. Por falar em Rick, ele poderia voltar a fazer aquelas performances que ele faz tão bem. Até o próximo Homenagem ao Artista.

MAURO CELSO O AUTOR DE FAROFA-FÁ E BILU-TETÉIA

Mauro Celso nasceu em 1951 na cidade de São José do Rio Pardo, em São Paulo. O cantor ficou famoso em 1975 após participar da segunda eliminatória do festival Abertura, da TV Globo. Enquanto cantava Farofa-fá, o público do festival delirava com o ritmo alegre e cantavam simultaneamente a música despretensiosa de Mauro Celso. Os jurados não gostaram da letra de Mauro, preferiram Carlinhos Vergueiro, com Como Um Ladrão e a música Muito Tudo, de Walter Franco. O público que naquela noite de janeiro de 75, lotou o Teatro Municipal de São Paulo, não sentiu nas músicas dos outros participantes, a mesma empolgação clara e vibrante de Farofa-fá.
O autor de músicas alegres e que conquistou todos os públicos, em especial o público infantil da década de 70, morreu em abril de 1989 amassado dentro dos destroços do carro que lhe conduzia ao encontro da mulher e do filho René. Mauro Celso estava em São Paulo fazendo shows e trabalhando muito, quando interrompeu as atividades para matar a saudade da família que morava em Iguape, cidade do litoral paulista. Na companhia de um amigo, ele dirigia seu carro quando perdeu a direção na velha rodovia de Iguape. O carro de Mauro Celso capotou diversas vezes e ele teve morte instantânea. Assim, aos 38 anos de idade, morria o cantor e autor de hit’s como Farofa-fá e Bilu-tetéia, músicas que ganharam as paradas do sucesso e estão cristalizadas na memória do povo brasileiro.
Mauro Celso foi lançado pela RCA no mercado fonográfico cantando duas músicas de sua autoria em compacto simples. De um lado do disco a comestível Farofa-fá, acompanhada por Coceira do lado B, ambas com arranjos do maestro Daniel Salinas. Com a música Farofa-fá, o cantor conquistou posição privilegiada dentre as dez músicas mais tocadas do Brasil, público de todas as idades e principalmente o público infantil. Ganhou as paradas do rádio e tornou-se famoso nacionalmente da noite para o dia, com uma letra que ele mesmo considerava simples e portanto popular.
A gravadora RCA, que já havia engordado com tanta farofa, lançou no mesmo ano, o LP de Mauro Celso. A nova música faria tanto sucesso quanto a primeira. As poucas pessoas que não gostaram de Farofa-fá, se renderam ao sucesso contagiante de Bilu-Tetéia, dançando alegremente nos bailes de carnaval. Bilu-Tetéia foi lançada no segundo compacto (duplo) de Mauro Celso, contendo além de Bilu-Tetéia, Coisa Com Coisa (Mauro Celso e João Barata), Fumaçá e Coceira, que tentava pela segunda vez entrar no gosto do povo, mas foi rejeitada por se parecer tanto com a original Farofa-fá. O LP Mauro Celso Para Crianças Até 80 Anos, veio envolto em alegria com 12 letras criativas e músicas contagiantes. Com direção artística de Osmar Zan e regências de Daniel Salinas, o LP trouxe ainda outros compositores além de Mauro, que assinou a maioria. Gabino Correa (pai da cantora Júlia Graciela) assina Mikitila e o compositor Joca de Castro participa como autor da música Olhar de Jacaré. O disco foi bem sucedido em vendagens e execução. Além de Bilu-Tetéia, a música Coró-Cocó, narrando a história do galo carijó, caiu no gosto da criançada e conquistou as rádios do país. Pelo sucesso que fazia com suas músicas, recebia convites de todos os estados do Brasil para fazer apresentações.

Relembre a estreia de Ricardo Braga e a opiniäo de Roberto Carlos em 28/05/1978

A estreia da cantora Katia em 1978 cantando Tão So

Mate a saudade de Nara Leao cantando Além do Horizonte em 1978

1 em cada 5 Brasileiro preferia o THE FEVERS 26/11/1978

Elizangela canta Pertinho de Você no Fantástico em 1978

Glória Pires e Lauro Corona cantam Joao e Maria

CLA BRASIL E MARINÊS

DOCUMENTÁRIO SOBRE EVALDO BRAGA / 3 PARTES - ASSISTA NA ÍNTEGRA

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