O reconhecimento popular lhe deu o nome que o mercado fonográfico até então não soube aproveitar
O título pode parecer piegas, mas é justo e se encaixa perfeitamente quando se refere ao homem que é dono da mais bela voz da música popular do Brasil. Cantor abençoado por Deus com voz cortante, limpa e extensa. Vítima dos insensíveis que borraram todos os cantores populares que ousaram contrariar os moderninhos, fazendo arte também, além da turma de Ipanema e Leblon. Vítima ainda, do próprio sucesso, que de tão retumbante, fez seu alarido se propagar, esmagando o intérprete no paredão dos críticos de música. Markinhos Moura não foi o único que teve a carreira desandada pelo ferrão dos críticos mordazes, artistas como Rosana e até Maria Alcina _que construiu uma das mais belas carreiras dos anos 70 no Brasil_ também entraram na lista dos artistas que os jornalistas “conhecedores”, julgaram e condenaram como “bregas”. Simplesmente porque cantavam para o povo ouvir.
Fazer arte no Brasil, como em qualquer parte do mundo, ainda é muito limitado e os muros que limitam, são erguidos por gente que nem arte faz. São trabalhadores incansáveis na perseguição pela rotulagem aleatória, marcando o primeiro que encontram pela frente (mas sempre protegendo os seus), sem se preocuparem com a história da vítima, muito menos pelo o que ela tem a dizer. Eles não conhecem a obra, não ouviram e mesmo assim, determinam que ela não serve para ser consumida e mais, alertam o público para a indigestão. A arte, quase sempre, nunca é entendida no tempo em que nasce. Precisa passar por ciclos, para ganhar consistência e respeito. É assim nas artes plásticas e com a música, que também é arte. Lembre-se que, Luiz Gonzaga já foi chamado de cafona, Chacrinha, de brega e grotesco, porém, hoje os dois são reconhecidos como gênios pelo mesmo povo que os picharam anos atrás. O que dizer de Jackson do Pandeiro? Gênio também. Mas uma sombra ameaça a nova geração de artistas que ficam a mercê dos críticos, é que a vida útil de quem trabalha fazendo críticas, ultrapassa os cinqüenta anos. Não pretendo usar este espaço para ofender os profissionais que gastam horas e dias ouvindo músicas, gastando outras mais procurando um meio de ser justo na hora de escrever a crítica. A profissão é e sempre será indispensável, sou leitor e admirador de alguns críticos, portanto o meu respeito é inconteste. Meu impasse se trava quando ouço alguém se referir a artistas como Markinhos Moura, rotulando-o de brega.
Se você gosta de bons intérpretes, corra até as lojas que vendem discos de vinil e monte a sua coleção com os discos do artista Markinhos Moura, prestigie o mesmo comprando seus CD’s, que além de bem produzidos, tem interpretação rara. Não se deixe influenciar pelos equivocados que o chamam de brega, sem pelo menos conhecerem a obra dele. Você vai se deparar com uma voz educada e auspiciosa, interpretando Gil, Vinícius e outros grandes compositores.
Markinhos Moura também é ator, aliás, foi assim que começou na carreira artística. Recentemente lotou em São Paulo, o teatro onde apresentava ao lado da atriz Gabriela Alves, a peça Bregópera. Não pude ver a peça ao vivo, mas quando fui ouvir seu depoimento sobre música, na sua residência, tive o privilégio de ver o DVD da peça. Ao lado da atriz, ele faz esquetes interpretando grandes clássicos da musica popular do Brasil.
O cantor está com disco novo na praça, mostrando mais uma vez ao que veio. Sua voz que no início da carreira, foi confundida com a de Elis Regina, hoje ganhou maturidade e originalidade. Mas é impossível não lembrar de Elis quando Markinhos entoa seu canto, pelo menos na interpretação, ele pode ser colocado no mesmo patamar de Elis. Sem comparações, Markinhos é um grande intérprete e um excelente cantor. É uma lástima perceber que as grandes gravadoras não enxergam o talento do cantor e que os novos produtores (de pouca idade) não conhecem a voz maravilhosa de Markinhos Moura. Por enquanto.
O título pode parecer piegas, mas é justo e se encaixa perfeitamente quando se refere ao homem que é dono da mais bela voz da música popular do Brasil. Cantor abençoado por Deus com voz cortante, limpa e extensa. Vítima dos insensíveis que borraram todos os cantores populares que ousaram contrariar os moderninhos, fazendo arte também, além da turma de Ipanema e Leblon. Vítima ainda, do próprio sucesso, que de tão retumbante, fez seu alarido se propagar, esmagando o intérprete no paredão dos críticos de música. Markinhos Moura não foi o único que teve a carreira desandada pelo ferrão dos críticos mordazes, artistas como Rosana e até Maria Alcina _que construiu uma das mais belas carreiras dos anos 70 no Brasil_ também entraram na lista dos artistas que os jornalistas “conhecedores”, julgaram e condenaram como “bregas”. Simplesmente porque cantavam para o povo ouvir.
Fazer arte no Brasil, como em qualquer parte do mundo, ainda é muito limitado e os muros que limitam, são erguidos por gente que nem arte faz. São trabalhadores incansáveis na perseguição pela rotulagem aleatória, marcando o primeiro que encontram pela frente (mas sempre protegendo os seus), sem se preocuparem com a história da vítima, muito menos pelo o que ela tem a dizer. Eles não conhecem a obra, não ouviram e mesmo assim, determinam que ela não serve para ser consumida e mais, alertam o público para a indigestão. A arte, quase sempre, nunca é entendida no tempo em que nasce. Precisa passar por ciclos, para ganhar consistência e respeito. É assim nas artes plásticas e com a música, que também é arte. Lembre-se que, Luiz Gonzaga já foi chamado de cafona, Chacrinha, de brega e grotesco, porém, hoje os dois são reconhecidos como gênios pelo mesmo povo que os picharam anos atrás. O que dizer de Jackson do Pandeiro? Gênio também. Mas uma sombra ameaça a nova geração de artistas que ficam a mercê dos críticos, é que a vida útil de quem trabalha fazendo críticas, ultrapassa os cinqüenta anos. Não pretendo usar este espaço para ofender os profissionais que gastam horas e dias ouvindo músicas, gastando outras mais procurando um meio de ser justo na hora de escrever a crítica. A profissão é e sempre será indispensável, sou leitor e admirador de alguns críticos, portanto o meu respeito é inconteste. Meu impasse se trava quando ouço alguém se referir a artistas como Markinhos Moura, rotulando-o de brega.
Se você gosta de bons intérpretes, corra até as lojas que vendem discos de vinil e monte a sua coleção com os discos do artista Markinhos Moura, prestigie o mesmo comprando seus CD’s, que além de bem produzidos, tem interpretação rara. Não se deixe influenciar pelos equivocados que o chamam de brega, sem pelo menos conhecerem a obra dele. Você vai se deparar com uma voz educada e auspiciosa, interpretando Gil, Vinícius e outros grandes compositores.
Markinhos Moura também é ator, aliás, foi assim que começou na carreira artística. Recentemente lotou em São Paulo, o teatro onde apresentava ao lado da atriz Gabriela Alves, a peça Bregópera. Não pude ver a peça ao vivo, mas quando fui ouvir seu depoimento sobre música, na sua residência, tive o privilégio de ver o DVD da peça. Ao lado da atriz, ele faz esquetes interpretando grandes clássicos da musica popular do Brasil.
O cantor está com disco novo na praça, mostrando mais uma vez ao que veio. Sua voz que no início da carreira, foi confundida com a de Elis Regina, hoje ganhou maturidade e originalidade. Mas é impossível não lembrar de Elis quando Markinhos entoa seu canto, pelo menos na interpretação, ele pode ser colocado no mesmo patamar de Elis. Sem comparações, Markinhos é um grande intérprete e um excelente cantor. É uma lástima perceber que as grandes gravadoras não enxergam o talento do cantor e que os novos produtores (de pouca idade) não conhecem a voz maravilhosa de Markinhos Moura. Por enquanto.
Um comentário:
markinhos e maravilhoso!www.riquezza.com
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