14 dezembro 2006

ROBERTO CARLOS EM RITMO DE FUNK



Para quem viveu mil aventuras, lançou moda, gírias e gêneros. Cantar com Mc. Leozinho é muito natural.

É dezembro, é natal, final de ano... é tempo de Roberto Carlos. É tudo (quase tudo) igual. As chamadas para o especial de fim de ano de Roberto Carlos, revela os rostos de alguns convidados e já deu para perceber que, além de Wanderléa e Erasmo (quase sempre), outros convidados vão colocar as mãos no ombro do “rei”. De relance, deu para ver a cara e reconhecer o rosto do cantor (funkeiro) Mc. Leozinho. Se ela dança, eu dança / Se ela dança, eu dança / Se ela dança, eu danço / falei pro Dj... Pois é. Ele mesmo, o rapaz que ganhou notoriedade quando este ano, o celular do jogador Ronaldinho (o próprio) tocou bem no meio de uma entrevista, tendo o som captado pelo microfone da TV Globo. E daí, o que tinha demais? A música. O que mais poderia ser? Sim. Foi a própria. Foi a música do Mc. Leozinho, que tocou no celular do Ronaldinho. (já reparou que quando se fala de jogador e cantor de funk, tudo termina em inho?) Daquele dia até hoje, todo mundo _quem gostasse e quem odiasse também_ teve que ouvir (engolir) o som do rapaz. O sucesso (?) foi tanto, que até o Roberto Carlos, não o jogador, o cantor mesmo, ouviu e gostou. Tanto é que, convidou o rapaz para participar do seu especial. Ninguém sabe de quem realmente foi a idéia. Ninguém pensou nas fãs dos anos sessenta (hoje quase sessentonas), muito menos no que elas poderiam achar da dupla. No mínimo, vão gostar.
Roberto Carlos sempre (de 90 pra cá) ousou nos convidados. Cantou com novos talentos, alguns hoje consagrados pelo público. Dos cantores novos, os que desfrutam de maior popularidade, nos últimos anos participaram mais de uma vez. É interessante (fica de acordo com você, meu caro leitor) a escolha, mas acho que a Tati Quebra Barraco faria melhor, só fico em dúvida sobre qual música o Roberto poderia dividir com ela. Se aquela do fogão Dacco, onde a funkeira faz propaganda da marca cantando: dacco é bom... ou aquela que deu título ao documentário sobre o funk carioca: sou feia mas tô na moda / tenho dinheiro para pagar o motel / isso é o que importa... ou ainda, aquela que diz (acho até que é a mesma): Boladona, boladona, boladona... De qualquer forma, vou aguardar para ver o Roberto botando as mãos nos joelhos, do alto da sua sexagésima sétima curva de vida.
Mas Roberto pode tudo. A foto que ilustra a matéria, mostra o adolescente sonhando em construir uma carreira de sucesso, assim como um dia, Mc. Leozinho sonhou também. Note para o olhar triste e postura desarmada do menino, que naquela época, era fã de Bob Nelson. A foto é bem do começo dos anos 50, ele nem imaginava que seria conhecido internacionalmente como o maior cantor romântico do Brasil.
Alguns preferem olhar para Roberto Carlos como se ele ainda tivesse 26 anos (eu por exemplo), duelando com uma guitarra elétrica, diante de uma platéia histérica. Outros, nem tanto. Acostumaram-se com as temáticas canções e a viuvez triste, desabafada em canções idem. Não precisa chorar, você ainda tem o ar de moço bom. (desculpe-me pelos parênteses)

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Josué...puxa ! faz tempo que eu não aparecia aqui. E como o blog mudou. Parabéns, agora vai ser difícil eu sair daqui.

Relembre a estreia de Ricardo Braga e a opiniäo de Roberto Carlos em 28/05/1978

A estreia da cantora Katia em 1978 cantando Tão So

Mate a saudade de Nara Leao cantando Além do Horizonte em 1978

1 em cada 5 Brasileiro preferia o THE FEVERS 26/11/1978

Elizangela canta Pertinho de Você no Fantástico em 1978

Glória Pires e Lauro Corona cantam Joao e Maria

CLA BRASIL E MARINÊS

DOCUMENTÁRIO SOBRE EVALDO BRAGA / 3 PARTES - ASSISTA NA ÍNTEGRA

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