02 julho 2007

RAUL GIL E LUCIANA GIMENEZ PROMOVEM A MÚSICA POPULAR DO BRASIL ATRAVÉS DOS PROGRAMAS HOMENAGEM AO ARTISTA E DIÁRIO SECRETO




A televisão brasileira há muito se distanciou da TV que Chacrinha, Aírton e Lolita Rodrigues, Aérton Perlingeiro, Carlos Imperial e Silvio Santos tanto batalharam para realizar, que é a televisão popular.

Na contramão de tudo e de todos, Raul Gil e Luciana Gimenez são nos dias de hoje, os únicos apresentadores da televisão brasileira que priorizam pela inserção de artistas populares nos seus programas. Iniciativa cada vez mais rara no panorama atual. Vivemos dias em que apresentadores “moderninhos” são contratados a peso de ouro para fazerem nada, quando muito, atraem telespectadores incautos. Será que as equipes de produções ainda não perceberam que gincanas ridículas e malabarismos humilhantes, onde o telespectador é exposto a verdadeiras palhaçadas, para ganhar quinhentos ou cinco mil reais que seja, não condiz com o perfil da geração atual? Será que o público merece isso? Será que os apresentadores não têm voz altiva, criatividade ou mesmo um pouco de conhecimento do perfil popular, ou do gosto do brasileiro? Não quero acreditar.
Pois bem. De onde menos se esperava, não é que saiu uma ótima porta-voz do artista brasileiro. Luciana Gimenez, que poderia muito bem está apresentando um programa sobre cultura estrangeira, ou amenidades do mundo feminino, têm aberto espaço no Superpop para que o público telespectador conheça mais sobre os grandes cantores populares. Luciana e sua equipe de produção merecem o reconhecimento do blog, quando resgatam artistas que foram verdadeiros fenômenos de venda e execução no mercado fonográfico do país. Vanusa, Perla, Wanderlei Cardoso, Aretha, Ovelha e Simony já tiveram suas vidas autopsiadas por Luciana. Quando um artista é convidado do Superpop, sua história ou parte dela, é contada pelo próprio convidado, o que é muito bom. Torna-se esclarecedor e fica mais gostoso de acompanhar o programa, sem falar na beleza e na simpatia da apresentadora. Vendo o programa onde Perla participou contando detalhes da sua vida, foi emocionante observar nos olhos de Luciana, a intenção sincera no que estava fazendo. Com Vanusa não foi diferente. A intensidade dos acontecimentos relativos à vida da cantora, emocionou o telespectador e a própria Luciana. Espero que o programa Superpop, em especial o quadro em que artistas populares com histórias relevantes são os convidados, tenha vida longa. Luciana Gimenez, talvez nem tenha a real dimensão da contribuição que está dando para a música popular do Brasil. Ela está informando para a geração que nunca ouviu falar do disco de vinil, de Chacrinha e fotografia branco e preto, uma história importante e recente do Brasil, que os intelectuais cáusticos lutam para que nunca venha à baila, pois para eles essa história não existe. Ao mesmo tempo, fãs que na época curtiram os sucessos dos queridos artistas, matam a saudade e se atualizam. Cantores como Perla e Wanderlei Cardoso, que juntos, na década de setenta, vendiam mais de 1 milhão e meio de discos por ano, continuam sendo ouvidos e consumidos a todo vapor. São amados e respeitados por seus fãs, mais que isso, fazem parte da história. O superpop tem sido um arauto dos artistas esquecidos pela televisão e amados pelo povo. Gostaria de ver nos próximos Diário Secreto do Superpop, os cantores Ângelo Mássimo, Maria Alcina, Lindomar Castilho, Waldik Soriano, Claudia Barroso e Diana.

RAUL GIL É O ÚNICO APRESENTADOR DAS ANTIGAS QUE NÃO SE PERDEU NA POEIRA DO TEMPO
Com longa carreira no rádio e na televisão, Raul Gil persiste na profissão que lhe consagrou, assim como o saudoso Aérton Perlingeiro que promovia os artistas divulgando seus trabalhos na música ou no teatro, Raul segue salvando a gelatinosa programação dos domingos, homenageando os artistas com seus grandes sucessos. O programa Raul Gil já homenageou dentre outros, os compositores e cantores Odair José _que justiça seja feita, foi o mais bonitos dos programas até então_ Peninha, Nando Reis, Jair Amorim, Roberta Miranda, Alcione, Erasmo Carlos (mereceu dois programas) e muitos outros. No domingo dia 17 de junho, o programa prestou homenagem a Fafá de Belém, maior cantora brasileira viva (no sentido de cantar coisas do Brasil mesmo). Foi emocionante do começo ao fim, tudo o que foi mostrado de relevante na carreira da artista, serviu para informar que vale a pena ser artista no Brasil e principalmente ser honesto em qualquer profissão. Fafá não se conteve, deixou o banquinho de lado e foi cantar com os novos talentos e deu um show. Creio que muitos artistas que se sentem na crista da onda, assistindo ao programa em casa ou em algum hotel espalhado pelo Brasil, sentiram vergonha do que fizeram até agora. Fafá de Belém deu lição de competência na profissão, para velhos e novos cantores.
ROSSI E MARCELO D2 JUNTOS. TUDO OU NADA.
No último domingo, primeiro de julho, foi feito justiça para um dos maiores cantores realmente popular no Brasil. Reginaldo Rossi recebeu por meio do telão, o reconhecimento de colegas importantes da profissão. Wanderléa, Gil (a cantora baiana), Miguel Plopschi (The Fevers), Liebert (produtor dos discos de Reginaldo e um dos Fevers) e outros. Fãs fervorosos como Carla Perez, levaram Reginaldo às lágrimas. Um depoimento em especial, chamou a atenção dos telespectadores de plantão na biografia do cantor pernambucano, foi quando Marcelo D2, representante mor do exemplo de batida perfeita da musicalidade atual, deu um depoimento comovente e cobrou de Reginaldo uma parceria. Marcelo fez elogios à performance do cantor Reginaldo e vice-versa. Quando os novos talentos do programa, começaram a cantar músicas famosas de Reginaldo, um detalhe importante sobressaiu das equivocadas interpretações. É norma do programa fazer uma nova roupagem de velhas músicas, até aí tudo bem, fica ótimo, como aconteceu com Odair José quando esteve no programa. Os arranjos foram perfeitos e combinaram com a interpretação pessoal de cada intérprete das músicas de Odair. Com Reginaldo não ocorreu essa sincronia dos arranjos com a versão moderna das músicas. Empolgados, ou mal dirigidos, os novos intérpretes se perderam dentro da melodia, se desviando e muito da original interpretação de Reginaldo, tão conhecida e bem aceita pelo público brasileiro. Infelizmente, o contratempo que houve entre os arranjos e a interpretação, principalmente melodia desandada, foi a única coisa desagradável. Os arranjos estavam bons, o talento dos cantores é inconteste, mas há que se tomar cuidado na construção dessa nova roupagem que o programa se propõe a fazer. Periga levar a música que já é antiga, para uma dimensão maior de falta de reconhecimento auditivo da mesma. No geral, o programa foi bom para a biografia de Reginaldo, dono de um nome tão comum no nordeste. Reginaldo Rossi é tão conhecido no nordeste como buchada e sarapatel ou sarrabulho, mas do que conhecido, é respeitado como grande artista de voz original e composição tão característica com a história de um povo simples e fiel ao que gosta. Quanto ao querido e persistente Raul Gil, prestamos aqui, uma homenagem singela e um aplauso de incentivo pela iniciativa de popularizar os grandes artistas dentre a nova geração. Mas fica também muitos pedidos para que faça um programa homenageando urgentemente Waldik Soriano, Lindomar Castilho, Fernando Mendes e Diana. Uma sugestão: quando Diana for a homenageada, coloquem o Rick Vallen interpretando “Por que Brigamos”. Ele poderia interpretar ainda Eu Não Sou Cachorro Não ou Tortura de Amor, ambas de Waldik. Por falar em Rick, ele poderia voltar a fazer aquelas performances que ele faz tão bem. Até o próximo Homenagem ao Artista.

Um comentário:

Anônimo disse...

parabens pelo blog...
Na musica country VIRGINIA DE MAURO a LULLY de BETO CARRERO vem fazendo o maior sucesso com seu CD MUNDO ENCANTADO em homenagem ao Parque Temático em PENHA/SC. Asssistam no YOUTUBE sessão TRAPINHASTUBE, musicas como: CAVALEIRO DA VITÓRIA, MEU PADRINHO BETO CARRERO, ENTRE OUTRAS...
é o sonho eterno de BETO CARRERO e a mão de DEUS.

Relembre a estreia de Ricardo Braga e a opiniäo de Roberto Carlos em 28/05/1978

A estreia da cantora Katia em 1978 cantando Tão So

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CLA BRASIL E MARINÊS

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