28 novembro 2008

UM POUCO DE TROPICALISMO PARA ESPANTAR O MARASMO



Ele representa o povo na história popular, uma lenda que precisa ser lembrada sempre.
Ele estreou na TV em 1957, no programa “Rancho Alegre”, no elenco os astros do riso Mazzaropi, que protagonizava o programa, Geni Prado e João Restiff. O programa “Rancho Alegre” havia estreado dois anos após a inauguração da TV Tupi, no dia 20 de setembro de 1950, no humorístico ele interpretava um xerife, numa paródia aos filmes americanos da época, seu carisma e talento foram percebidos pela direção da casa, que imediatamente criou um programa para ele no mesmo ano. Nascia então a “Discoteca do Chacrinha”, um programa irreverente e que logo de início conquistou os telespectadores, isso numa fase em que um aparelho de TV era artigo de luxo e somente as pessoas de famílias abastadas podiam comprar. Seu compromisso com a comunicação podia ser visto quando ainda era um jovem rapaz, morador de Surubim em Pernambuco, de família pobre, trabalhou de mascate, professor e até detetive, quando resolveu ir para o Rio de Janeiro em busca da realização dos sonhos, sem dinheiro no bolso, entrou no navio e se apresentou como pianista, uma farsa que só foi descoberta em alto mar, o que lhe permitiu chegar ao Rio sem maiores problemas. Na década de 40 começou a imprimir sua irreverência, quando foi apresentar um programa na Rádio Clube de Niterói, sua anarquia era notada no barulho que fazia com tampas de panelas, apito e gritarias no horário da madrugada, do outro lado o ouvinte aceso pela zorra, imaginava que uma equipe de locutores agitava o estúdio da Rádio, porém ali, no estúdio da chácara, que ele chamava de chacrinha, estava acompanhado apenas do operador de áudio. O apelido Chacrinha que virou codinome, vem daí.

UMA LUTA TREMENDA

"Sabem? Eu acho graça quando alguém fica, por aí, invejando a chamada “vida de artista”. O negócio é pra leão, meu irmão. Pra leão... Não é aquela “sopa” que se imagina. Nunca! A gente mal acorda e já está cuidando do que vai entrar no programa seguinte. A gente tem que movimentar equipe, mandar gente não sei aonde, inventar “bossas”, fundir a cuca, sem hora para comer, dormir ou repousar. O cara, na TV, vive à maneira de um motor, em velocidade máxima, sem “paradas” sem mais nada... Mas, o que se há de fazer? Quem está na chuva é para se molhar. E nadando no meio do oceano, o cara não tem tempo para pensar em pausa para meditação ou relaxar..."
Falando sobre a correria da vida artística na sua coluna. Publicada na Amiga. 1971

“O público é muito difícil de ser compreendido. As coisas foram acontecendo de um jeito ou de outro sem que eu percebesse. Eu procuro fazer as coisas que eu sinto que o povo gosta. Mas não deixo de usar alguma pesquisa.”
Revista Sétimo Céu. 1972


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