26 janeiro 2008

DOCUMENTÁRIO SOBRE EVALDO BRAGA REVELA, ENTRE OUTROS DETALHES DA VIDA DO ÍDOLO, QUE O ARTISTA CONVIVIA COM SUA FAMÍLIA.



ELE NÃO SAIU DO LIXO, COMO MUITOS ACREDITARAM.

Foi por imposição da gravadora Phonogram, onde o artista gravava pelo selo Polydor, que uma falsa história triste, repleta de tragédia, foi montada para sensibilizar o público e fazer de Evaldo Braga um dos maiores vendedores de discos de todos os tempos no Brasil. Para o grande público, e para a mídia também, o máximo que se sabia sobre o ídolo negro, era que ele tinha sido abandonado numa lata de lixo. Os produtores do documentário ouviram dezenas de pessoas, dentre elas estão fãs anônimos, amigos, colegas, críticos de música, e pasmem, um irmão de Evaldo Braga.
É muito comum, a gravadora montar um perfil para o artista e depois trabalhar como se aquilo fosse a verdade absoluta, pelo menos para o público, vide Sidney Magal, lançado como cigano, tendo até hoje quem acredite na fábula. Magal também foi lançado pela Phonogram, fruto da imaginação de Paulo Coelho (ele mesmo) e Roberto Livi, calouro da Jovem Guarda que conseguiu gravar alguns discos como cantor.
Depois de ouvir o irmão de Evaldo confirmar que o cantor morava com o pai e os irmãos, fico envergonhado pelas dezenas de matérias escritas após a morte do cantor, conjecturas mil acerca dos direitos, do destino do dinheiro proveniente das vendas astronômicas, da infelicidade de não poder conhecer seus pais, da solidão de Evaldo. Me revolta saber que a equipe da Phonogram, na época, leu um pungente artigo, escrito por Arthur da Távola na última página da revista Amiga, e não teve a sensibilidade de contar a verdade em seguida. Segundo o irmão do cantor, a família era proibida de falar no assunto, pior, tinha que concordar com a história da gravadora.
O mercado fonográfico só respeita o lucro do artista, não importa se o viés que os une é o carisma dele, ou o público, antes, suga até a última gota de sangue, depois qualquer lugar é valido para agonizar. Basta lembrar dos grandes vendedores de discos, do começo da década de 70, olhar para o passado e constatar como eles vivem hoje. São rejeitados pelas mesmas gravadoras, que preferem lançar coletâneas de sucessos, mesmo que não tenha o mínimo de qualidade, afinal, o público já conhece a música, pra que gastar dinheiro com qualidade, se eles são bregas, cafonas, e estão fora da mídia. Muitos artistas, sequer são avisados do lançamento de coletâneas da sua obra. Como se não bastasse a denúncia de roubo nos direitos de intérprete e de autor, são lesados ainda com as histórias que montam a seu respeito, passando por cima da honra e do direito do consumidor, que compra caju com sabor de manga.

Assista aos vídeos, depois deixe sua mensagem. Vale a pena assistir do começo ao fim. Ótima edição, excelente fio condutor com personagens apaixonantes. Parabéns pela iniciativa dos diretores de trazer a tona, a história do ídolo negro que sacudiu o mercado fonográfico, e até hoje encanta com sua voz possante e tema triste.
A VISÃO DA PRODUTORA NATORA PRODUÇÕES
"Fazer o melhor com o que se tem. Ênfase na ação como parte principal do processo. É fazer fazendo. A Natora Produções é uma produtora multimídia e busca uma nova forma de se produzir e sobre o que produzir. Acreditamos nas idéias e duvidamos do chamado momento certo para se fazer. Somos fatalistas e sabemos que a morte é a única certeza da vida. Nossa filosofia parte do conceito mercadológico do cash from chaos, introduzido no mundo dos negócios por Malcom McLaren, empresário dos Sex Pistols, e na ética punk/hip hop do faça você mesmo baseada na "brodagem". Esse conceito foi retirado da página do movimento Manguebit."

Um pedido aos leitores. Deixem recados no final do post, eles terão serventia.

14 janeiro 2008

UM DIA COM A CANTORA DIANA.



A MELHOR INTÉRPRETE DAS MÚSICAS DE RAUL SEIXAS, ABRE O CORAÇÃO E DECLARA SEU AMOR ETERNO À MÚSICA.

Desde 2001, quando iniciei a pesquisa sobre os ídolos da canção popular dos anos 70, e 80, Diana era o alvo principal. Por ela, virei noites na Internet, liguei para dezenas de empresários de shows, sem nenhum resultado plausível. Comprei seus LP’s, revistas com matérias sobre ela, conversei com produtores, e nada de Diana. Até que, em 2007, fiz contato com sua filha Clarice, que também é cantora. Na primeira semana de 2008, entrei em contato com Diana, a principal grife feminina da música popular dos anos 70. Achei Diana. Ela estava bem perto de mim, e na primeira oportunidade, marquei a entrevista na sua residência, na Região dos Lagos. Em Araruama, encontrei não somente a cantora apaixonada do Brasil, mas, a mulher guerreira que ao longo da carreira caminhou sozinha, apoiada somente em fé, e amor a profissão. Enquanto suas músicas estavam estouradas nas rádios do país inteiro, Diana dava expediente trabalhando numa repartição e cursava Processamento de Dados, e Jornalismo. Formou-se nos dois cursos, pela PUC-RJ.

ATUANTE NA CARREIRA E CONSCIENTE DO SEU POTENCIAL ARTÍSTICO

Diana, agora assina Dianah, segundo a própria, uma decisão pessoal. Apresentou-me seus discos antigos, e os mais recentes. A voz, que continua igual ou melhor de quando da sua estréia, foi exibida ao vivo exclusivamente para o entrevistador, que ganhou de presente os principais LP’s da cantora, cd’s e o primeiro compacto da carreira, gravado em 1969, na Caravelle. Dianah cantou suas novas composições, cantou também “A Música da Minha Vida”, entre outras tantas que o gravador registrou. Exigente, Dianah prima pela qualidade, dispensando apresentações vazias, que não esteja de acordo com sua visão, e descarta qualquer apresentação na TV, onde ela não possa falar do seu trabalho atual. Tem consciência de quanto é amada pelo público, da fidelidade do seu público, e para ele, reserva o que tem de melhor. Cuidando do figurino, dos detalhes do palco, e não descarta atendimento aos fãs. Não raro, Dianah tira do cachet que recebe em shows, dinheiro para ajudar famílias necessitadas, doação feita na cidade onde o show é realizado. Desprovida de qualquer prepotência, Dianah leva uma vida tranqüila, curtindo o mais gosta de fazer, compor, ler e cantar. A cantora também falou sobre os prejuízos sofridos na carreira, entre eles, as voltas de empresários corruptos, e os roubos por parte das gravadoras. Depois de sete anos lutando na justiça, a cantora ganhou o processo que moveu contra a CBS, atual Sony Music. Dianah enviou ao presidente Lula, uma carta de seis páginas, onde narra os descasos com a classe, e a falta de proteção aos direitos do artista. O presidente, que possivelmente já tomou umas biritas ouvindo Porque Brigamos, Fatalidade e Ainda Queima a Esperança, sequer a convidou para falar sobre o assunto, respondeu apenas com uma carta padrão. Dianah tem músicas gravadas em espanhol, é reconhecida em Portugal, amada no Brasil, mas não tem o respeito que merece como profissional que é. Seu último cd foi gravado ao vivo, no mega show realizado em Feira de Santana, com público de 35 mil pagantes apaixonados.

FELICIDADES, SHOWS, SONHOS E PROJETOS FAZEM OS OLHOS DE DIANAH BRILHAREM.

O encontro com a cantora faz parte da série de entrevistas que venho realizando com artistas importantes da música popular, projetados ao sucesso nos anos 70. A recepção calorosa e atenciosa, ainda na apresentação, levou-me a perceber de cara, que Dianah, além de educada por natureza, é cuidadosa com sua carreira de 38 anos. A casa aconchegante em frente à praia, não foi escolhida à toa, é de lá que a cantora compõe e encontra inspiração para letras tocantes. A convivência com o filho André de 21 anos, colecionador de músicas do mundo inteiro, e companheiro da mãe pelos shows no país, deixa Dianah inteirada sobre o que acontece de melhor no cenário atual da música. André, além de amigo também é fã da obra da mãe, principalmente dos discos mais autorais, como os álbuns de 76 e 78. Enquanto comenta sobre a obra de Dianah, André me convida para conhecer sua coleção de cd’s. A quantidade e a catalogação me impressionam. Todos os discos são catalogados por gêneros, país, e títulos. Voltando para Dianah, muitos assuntos regeram a pauta da entrevista. Raul Seixa redeu lágrima numa longa conversa. Thiago de Góes, brilhante escritor da nova geração, enviou-me seus dois livros (Contos Bregas / Lobas, Deusas e Ninfetas) afim de que fossem entregues à musa. Após a leitura das dedicatórias, a emoção de poder contemplar nas mãos, tão sublime homenagem, comemorou com os olhos brilhando, o carinho do jovem escritor. DVD está nos planos da cantora, ela pretende gravar um show elaborado mesclando teatro, com imagens da carreira.


SERVIÇO: shows com a cantora Diana
Dianah tem sua própria empresa, a ADHONAI – Gravadora, Editora e Eventos Internacionais, é por ela que pretende negociar seu patrimônio artístico.
Os shows podem ser contratados pelo telefone (22) 2267-0961

08 janeiro 2008

PILOMBETAS, PIGMEUS E POETASTROS, VERTERAM PSICODELIA NOS NEGROS ANOS 70.



DE NELSON NED A ERNESTO NAZARÉ, DE SÉRGIO REIS A VINÍCIUS DE MORAES, TUDO PASSARÁ. SÓ A MÚSICA É ETERNA (os rótulos também ficam)
Os anos 70, que tantos artistas fez brotar, revelaram nomes impossíveis de serem contados como esquecidos. Embora muitos já tivessem uma história iniciada nos tenebrosos anos 60, o néon que projetava anônimo ao estrelato, só deus as caras, de fato, no início da década de 70. Nilton César, Paulo Sérgio, Márcio Greyck e Antonio Marcos, são artistas lançados nos anos 60, mas que só tiveram reconhecimento popular a partir dá década de 70. Cada qual já contava, com no mínimo, um sucesso no currículo artístico. Teve menos sorte quem foi escolhido pela sua gravadora para estrear após 1968, e antes de 1970, além de se ver obrigado a triunfar sobre a persistente jovem guarda, esbarrou na poesia de Caetano, e nos parangolés que vestiam os cabeludos do movimento Tropicália. Por mais que se cantassem o verde do coqueiro, a brisa da praia-mar, ou os olhos da mulata, perdiam sempre para os traços lânguidos da coca-cola azul dos universitários. Perdiam, vírgula, pois ao manifestar-se o público nordestino comprando e ouvindo os discos, daqueles que logo foram tachados de turma da “cafonália”, revelou-se então, o tesouro financeiro que custearia os experimentos dos malucos tropicais. Caetano, Gil, Gal e Bethânia, mais Jorge Bem (antes do Benjor), e quem quer que fosse, não poderiam ir além da inovação, se não tivessem por trás, lhes sustentando, a máquina acelerada prensando milhares de discos de Evaldo Braga e Odair José, juntamente com outros grandes vendedores de discos. As cinco mil cópias de discos do Caetano, ou os três mil discos de Gil, não davam lucros à empresa, eram bancados pela quantidade astronômica de um milhão de cópias, que Odair José vendia pela Phonogram (selo Polydor). Como se não bastasse o lucro exorbitante que Odair dava à gravadora, o ídolo negro Evaldo Braga, da mesma Phonogram, estourava geral, vendendo discos no Rio, em São Paulo e nos demais estados da confederação. As oportunidades que tiveram na Phillips, de permanecerem lutando para que o povo ouvisse suas músicas nos primeiros anos da década de 70, Caetano, Gil e outros semelhantes, devem, principalmente a Odair José e Evaldo Braga.
PRISÃO E ROMANCE NA MÚSICA POPULAR
Diana, Carmem Silva, Márcio Greyck, Lindomar Castilho, Paulo Sérgio, Odair José, Evaldo Braga e outro gigante do disco, chamado pelo nome de Nelson Ned, são os verdadeiros desbravadores da música popular do Brasil. Porque Brigamos, Adeus Solidão, Impossível Acreditar Que Perdi Você, Ébrio de Amor, Última Canção, Vou Tirar Você Desse Lugar, Sorria, Sorria, e Tudo Passará, são músicas que o Brasil inteiro cantou durante os primeiros anos da década. Infelizmente, Caetano e Gil, não estavam no Brasil, não puderam ouvir a voz do Brasil. Como gênio que é (acho que já foi mais, quando falou, e fez coisas relevantes pela cultura popular), tão logo teve oportunidade, convidou Odair José para lhe acompanhar num dueto no evento que a Phillips realizou em 1973 (Phono 73), ao lado do autor da música, cantou Vou Tirar Você Desse Lugar, quero dizer tentou, pois a vaia foi ensurdecedora. Nada de bom para lado algum. Universitários medíocres e parcerias sem graça estimulante para aquele momento.

NELSON NED HOJE FAZ PROPAGANDA DA BOM BRIL, NO PASSADO, LUSTROU DE PRESTÍGIO, A FOSCA MÚSICA BRASILEIRA PELO MUNDO.
Os números do gigante não são sonhos, expressam verdades noticiadas na imprensa mundial. Nelson Ned fulgurou como autêntico autor de sucessos mundialmente conhecidos, e teve seu nome em destaque nas principais fachadas das mais renomadas casas de espetáculos das Américas, da Europa e da África. Pigmeu em estatura, gigante nos feitos e alcance de público. Quando Rita Lee e Paulo Coelho (o shoyo da música popular) compuseram em 1979, a música Arrombou a Festa, erraram na afirmação de que “sucesso no estrangeiro / ainda é Carmen Miranda”, esqueceram de mencionar o Morris Albert, que a essa altura já tinha sua “Fellings” regravada pela diva Sarah Vaughan, e outros totens da canção mundial. Contudo, a pior falha _não digo nem da dupla, mas do Paulo, que já havia colaborado na construção do mito Sidney Magal, e composto para dezenas de cantores populares e que, obviamente sabia do sucesso de Nelson no exterior_ foi esquecer de falar na letra, do fenômeno Nelson Ned. Nem que fosse para dizer: “baixinho no tamanho / mas gigante no talento”. Compreensível, afinal de contas Nelson Ned corria noutra raia, voava, para exemplificar melhor.

DADOS SEM PRECEDENTES NA HISTÓRIA DE UM ARTISTA BRASILEIRO NO EXTERIOR

Para situar o leitor, segue alguns números que coroam a carreira do cantor. Dados referentes ao período entre 1972 e 1974.
Portugal: show no Pavilhão dos Esportes para 8.000 pessoas pagantes.
Portugal: show na cidade do Porto, cantando no Teatro Monumental, com lotação esgotada.
África: show no Teatro Dica, de Lourenço Marques, para dezenas de milhares de pessoas pagantes.
Venezuela: show no Ginásio Maracaibo, cidade de Maracaibo, 40.000 pessoas pagantes.
Colômbia:show na La Media Torta, de Bogotá, para 80.000 pessoas.
Colômbia: em 1973, com a imprensa reunida, recebe o Disco de Ouro como o maior vendedor de discos daquele país.
Estados Unidos: em Miami, o alcaide do condado entrega a Nelson Ned a “Chave de Ouro de Miami City”, na presença de duas mil pessoas.
África: a Imprensa local, entrega a Nelson Ned o Troféu de artista mais popular da África Portuguesa.
Nas apresentações de Nelson Ned, não são apenas os comuns que se esmagam para vê-lo, as autoridades também querem um minuto com seu ídolo. Jimmy Carter, na ocasião em que era presidente da nação mais importante do mundo, exigiu um encontro com o cantor, aproveitando para discorrer sobre os discos de Nelson. Na República Dominicana, o vice-presidente do país, durante a passagem do cantor por lá, reservou na agenda, um dia só para estar com Nelson, recebendo-o oficialmente. No Panamá, seu maior admirador era o general Omar Torrijos, o “homem forte do regime”. Já no Haiti, onde fez apresentações em julho de 1974, o presidente vitalício do país, Baby Doc, assistiu ao show e depois foi cumprimentá-lo no camarim.
Na segunda semana do mês de junho, em 1974, Nelson foi notícia no mundo inteiro e “até no Brasil”. O fato? Lotou por duas vezes, no mesmo dia, o Carnegie Hall de Nova York, o auditório de maior prestígio no mundo. Com ingressos a 5 e 8 dólares, o público em delírio aplaudiu de pé. Para a apresentação, Nelson contratou músicos americanos, e cantou seus grandes sucessos, e ainda contou piadas. O jornalista Hugo Estenssoro, correspondente da revista Veja em Nova York, acompanhou os shows e entrevistou o cantor. Ao perguntar qual a razão de tantos aplausos fora do Brasil? Nelson explicou, categórico: “No exterior, sou estrangeiro.” Nelson falou como artista e como pessoa, reconhecendo o momento de glória oportuna, aproveitando a entrevista para revelar sua conduta diante da vida, e da profissão: “É quinta vez que venho a Nova York desde 1970. mas é a primeira em que me hospedo num hotel de luxo e tenho carro com chofer às minhas ordens. Antes, meus shows mal chegavam a botecos infames onde trabalhava quase de graça”. Enquanto o repórter elaborava outra pergunta, Nelson respondia com o óbvio: “Todos os anõezinhos que eu conheço são condicionados por seu tamanho, terminam no circo. Eu não: nasci armado. Dentro desse meu corpinho existe um diafragma normal. Isso é milagre. Mesmo assim, sou forçado a me superar. Quando tive oportunidade de gravar meu primeiro disco, nenhum compositor importante confiou-me canções originais. Precisei compor minhas próprias músicas. Eu me recuso a traficar com meu defeito”. Como se pode observar, desde cedo Nelson se preparou para enfrentar desafios, sendo ele próprio o maior de todos.
A revista Veja com a matéria, circulou em 26 de junho, de 1974, incluída na seção Show, onde trazia uma crítica da jornalista Maria Helena Dutra, sobre o show do cantor Gilberto Gil, no Teatro Tereza Rachel, no Rio de Janeiro. Entre outras observações, a crítica falou: Gilberto Gil não consegue se comunicar com o mundo. Desorientado, não chegou a completar, no ano passado, um álbum duplo pela Phonogram, sua gravadora. Recusava-se a aceitar como perfeitas, ou sequer acabadas, as experimentações musicais que fazia. Assim, o disco foi adiado e, em seu lugar, Gil gravou um compacto. (...) Sem surpresas, com alongamentos profundamente monótonos e gratuitos, a sucessão de composições mais parece um moto perpétuo que, sem nada acrescentar à pesquisa, liquida com as mais heróicas paciências. (o show durava 3 horas e 15 minutos) (...) Entre tantas alienações e hermetismos, resta a forte esperança de um reencontro de Gilberto Gil com sua poderosa força de criação.(...)
É a dualidade da profissão. Enquanto alguns querem _ou pelos menos deixam transparecer_ ser reconhecidos por intelectuais limitados, compreendidos somente por quem lhes cercam, outros são exaltados pela multidão simplória, mas que faz a indústria do disco andar (não sei até quando, mas ainda é o popular que manda no mercado. Não é mesmo, Ivete Sangalo?).

Relembre a estreia de Ricardo Braga e a opiniäo de Roberto Carlos em 28/05/1978

A estreia da cantora Katia em 1978 cantando Tão So

Mate a saudade de Nara Leao cantando Além do Horizonte em 1978

1 em cada 5 Brasileiro preferia o THE FEVERS 26/11/1978

Elizangela canta Pertinho de Você no Fantástico em 1978

Glória Pires e Lauro Corona cantam Joao e Maria

CLA BRASIL E MARINÊS

DOCUMENTÁRIO SOBRE EVALDO BRAGA / 3 PARTES - ASSISTA NA ÍNTEGRA

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