26 junho 2007

MÁRCIO GREYCK PARA MATAR SAUDADE

O post acima é para satisfazer a curiosidade de duas fãs do cantor que pediram a publicação de uma foto dele do começo dos anos 70. Aí está a foto. foi publicada na revista Amiga, em 1973.

O ADEUS DE NÚBIA LAFAYETTE. INTÉRPRETE PREFERIDA DE ADELINO MOREIRA



O falecimento da cantora Núbia Lafayette, na semana passada em Niterói, deixou de luto os fãs admiradores da insuperável intérprete das músicas de Adelino Moreira. Núbia nasceu em Assu, Rio Grande do Norte, em 21 de janeiro de 1937. Mudou-se com a mãe para o Rio de Janeiro ainda na infância. Deu os primeiros passos na carreira aos oito anos, se apresentado na TV Tupi, no programa Clube do Guri. Em 1958 participou do concurso “A Voz de Ouro” usando o nome artístico Nilde de Araújo (seu verdadeiro nome é Idenilde de Araújo Alves da Costa). Em São Paulo, a cantora foi contratada das boates Cave e Michel. Em 1959 gravou seu primeiro disco com o apoio de Joel de Almeida. Foi como Nilde de Araújo que a gravadora Polydor lançou o primeiro 78 rpm, com as músicas “Sou Eu” e “Vai de Vez”. Quando o grande compositor Adelino Moreira ouviu a interpretação da cantora, descobriu nela a intérprete ideal para suas músicas. O compositor sugeriu o nome Núbia Lafayette, pois tinha mais sonoridade e energia, que combinava com a voz da cantora. Nascia Núbia Lafayette, que logo em 1960, grava pela RCA o disco Núbia Lafayette e Orquestra, cantando duas músicas de Adelino, os sambas “Devolvi” e “Nosso Amargor”. No ano seguinte repetiu o feito, gravando mais duas composições de Adelino, “Preciso Chorar” e “Solidão”. Desde então, o compositor passou a ser gravado constantemente pela cantora. Núbia Lafayette reinou nas paradas musicais das décadas de 60 e 70. Gravou os maiores nomes da música como Carlos Gardel, Ataulfo Alves e outros. Mas foi como intérprete das músicas de Adelino Moreira que ela alcançou os maiores êxitos da carreira. Foi premiada diversas vezes com prêmios de prestígio como Roquete Pinto, Revista do Rádio, Buzina de Ouro do Chacrinha, e o troféu O Velho Capitão, busto de bronze de Assis Chateaubriand oferecido por Aérton Perlingeiro às personalidades mais importantes do Brasil. Apesar do grande público reconhecer “Devolvi”, “Seria Tão Diferente”, “Razão” e “Casa e Comida”, como os maiores sucessos interpretados pela cantora, Núbia possui uma extensa discografia e dentre os títulos, discos com grandes vendagens no Brasil e outros países da América Latina, onde era famosa e muito prestigiada. Na Colômbia, em 1976, foi classificada no Festival da Canção, interpretando a música “A Vida Tem Dessas Coisas” de César Sampaio, que na época fazia sucesso com a música “Secretária da Beira do Cais”.
Lamentavelmente a morte da cantora Núbia Lafayette não ganhou espaço nos noticiosos da televisão, a preferência ainda é por notícias sobre as incontáveis transferências de presídios do bandido Beira-mar e a corrupção política que assola o país. Informar aos milhares de fãs, a morte de um artista tão querido, não é mais importante que discutir a idoneidade de Renan Calheiros. A mesma televisão que recorre ao artista quando ele é famoso, despreza-o no primeiro declínio da carreira. É como se um artista não pudesse amadurecer ou mesmo envelhecer. Ignoram sua trajetória e aniquilam sua existência, pondo-os mais distantes do que eles já estão dos fãs. É provável que os responsáveis pelas pautas das redações dos jornais, nem saibam quem foi Núbia Lafayette, quem é Adelino Moreira ou, se quer ouviu algum dia, a música “Lama”, na suave e profunda interpretação da cantora. Valeu Núbia. Valeu Leide Câmara, pelo Dicionário da Música do Rio Grande do Norte, que se esmerou em catalogar todos os artistas do estado, sem se preocupar pelo tamanho da estrada de cada um.

LOBAS, DEUSAS, NINFETAS E ANJINHAS LETRADAS, SERVEM AOS LEITORES DE THIAGO DE GÓES NUM BANQUETE COM SOPAS DE LETRAS QUENTES.


Como se estivesse num banco de roteiros de Hollywood, onde tudo deve ser rápido, claro e envolvente, Thiago de Góes mais uma vez instiga seus leitores com textos inspirados em canções populares. O rosário, onde enfileirados e redondinhos convivem harmonicamente os contos, apontam para as mulheres de gogó rascante. Depois de homenagear Waldik, Odair, Fernando Mendes e outros expoentes da canção popular no primoroso Contos Bregas (2005), chegou a vez das cantoras terem suas músicas autopsiadas pelo escritor no recém lançado Lobas, Deusas e Ninfetas. Livro para ser lido no ônibus, na rua, na cama, na fazenda e em casa com os amigos. Numa trilha sinuosa com precipícios para ambos os lados, leitores se agarram nos contos bem escritos e fazem sua viagem tranqüila, não sem antes sentir na pele: indiferença, traição, paixão e a temida solidão que as letras evocam, sem falar no humor constante que salta da crítica intelectual. Em alguns momentos o leitor vivido vai lembrar daquelas estórias que os locutores de rádio AM narravam sem dó nem piedade. Ao mesmo tempo, pessoas que amontoam gavetas com textos inéditos, sentirão inveja da audácia de Thiago e seu tinteiro verboso. Seguindo a linha de Contos Bregas, livro anterior do escritor, Lobas, Deusas e Ninfetas mergulha nos agudos emitidos por Rosana, Diana, Joana, Alcione, Kátia e muitas outras cantoras que o Brasil ama e consome sem fastio. Foi de músicas interpretadas por artistas nacionalmente conhecidas, que Thiago extraiu a seiva que alimenta o romantismo de seus contos. O prefácio do livro é uma pérola que o leitor deve guardar tanto quanto os contos do autor. A cantora Kátia escreveu pessoalmente suas impressões após ler os manuscritos do livro e rasgou a seda, falando sobre o livro de Thiago, o que muitos escritores gostariam de ouvir. Quando estiver lendo o livro, imagine-se dentro da mente do escritor, mas não tente nunca, fechar ou mesmo tocar, na fonte que jorra fluidos colossais de idéias geniais.
Muitos livros são lançados diariamente. Alguns lançados aos depósitos, outros nas estantes, muitos ao esquecimento eterno, mas um bom livro nós guardamos no lugar mais perto do alcance das mãos. Quando li Contos Bregas, fiz questão que meus amigos tomassem conhecimento. Muitos motivos me levaram a essa condição. Primeiro por tratar-se de um escritor jovem (e não de um jovem escritor, pois ele escreve como quem já publicou dezenas de livros), segundo pela qualidade editorial que os livros de Thiago de Góes são tratados. A narrativa que usa para destrinchar seus contos, é rica em adjetivos e farta de assertividade. Usa de brevidade sem deixar de fora a riqueza dos detalhes e nunca é pueril. Portanto, um livro escrito com tantas qualidades jamais será relegado por quem aprecia leitura, bom gosto e inteligência.
O novo livro de Thiago de Góes Lobas, Deusas e Ninfetas, confirma que há entre nós jovens talentos que precisam de divulgação nacional. Precisa-se mais ainda, de energia por parte dos editores, que deveriam propagar sem fronteiras um produto tão brasileiro. Minha intenção é a de que Thiago de Góes faça parte da lista de escritores que o Brasil precisa conhecer. Recomendo seu livro como uma leitura indispensável aos críticos literários, que ha muito não sustentam nas mãos, um livro consistente feito por gente jovem para velhos leitores exigentes.


08 junho 2007

VERA FISCHER E FRANCISCO CUOCO. DOIS ARTISTAS QUE AJUDARAM A VENDER MUITOS DISCOS E PRODUTOS DIVERSOS




Quem não se lembra de algum comercial em que um artista vendia algo?
Provavelmente você já comprou algo influenciado por eles. Uma bicicleta, um carro, talvez um aparelho de barbear ou mesmo um absorvente íntimo. Muito mais usados nos anos 70, os artistas e a publicidade sempre andaram juntos. Imortalizaram muitas marcas, deixando um cheiro de naftalina no ar e muita gente com saudade.
Todos os comerciais realizados para o rádio e a televisão, usaram a música como fundo de fixação na memória. Você conheceu alguma música por meio de comerciais?

A PUBLICIDADE E OS ARTISTAS NOS ANOS 70




A NOVELA PRECISA DA MÚSICA NA SUA TRILHA SONORA, ASSIM COMO A PUBLICIDADE RECORRE AOS ARTISTAS FAMOSOS PARA ALCANÇAR O PÚBLICO.
Quando me propus criar o blog da música popular do Brasil, estava estabelecido desde o início que a proposta era homenagear os cantores populares mas também, homenagear artistas da televisão (superpopulares) que conquistaram o Brasil e a publicidade. Como está bem claro logo abaixo do título do blog. Aqui está a primeira edição. Os artistas são: Sandra Bréa e Marcos Paulo, Moacyr Franco, Francisco Cuoco, Vera Fischer, Mila Moreira, Kadu Moliterno, Roberto Carlos e Sônia Braga.

A edição será mensal e para a próxima edição uma surpresa especial com os artistas mirins dos anos 70 e 80.

Desde já agradeço a compreensão dos artistas e a gentileza dos fotógrafos e agências por entenderem se tratar de uma homenagem. Valeu!

Relembre a estreia de Ricardo Braga e a opiniäo de Roberto Carlos em 28/05/1978

A estreia da cantora Katia em 1978 cantando Tão So

Mate a saudade de Nara Leao cantando Além do Horizonte em 1978

1 em cada 5 Brasileiro preferia o THE FEVERS 26/11/1978

Elizangela canta Pertinho de Você no Fantástico em 1978

Glória Pires e Lauro Corona cantam Joao e Maria

CLA BRASIL E MARINÊS

DOCUMENTÁRIO SOBRE EVALDO BRAGA / 3 PARTES - ASSISTA NA ÍNTEGRA

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