28 março 2008

ROBERTO CARLOS DESOLADO. MARIA STELLA ESPLENDORE PEGA O REI DE CALÇA CURTA.




PARA NÃO SE TRANSFORMAR NO MAIOR CENSOR EDITORIAL DOS ÚLTIMOS ANOS, ROBERTO CARLOS ASSISTE CALADO AS ENTREVISTAS DA MULHER QUE TRAIU O MARIDO COM ELE.

Como se esperava, poucas pessoas se interessaram pela história propriamente dita, de Maria Stella Esplendore _ a viúva do Dener, maior costureiro que o Brasil já teve_ transformando em voga, de fato, a curiosidade acerca do caso que a modelo teve com o cantor Roberto Carlos quando ainda estava casada com o papa da haut couture. Quatro décadas após o nascimento da filha, que ela não sabe se é filha de Dener ou de Roberto, Maria Stella lança um livro, dividindo com os brasileiros a dúvida cruel. Em entrevista à Luciana Gimenez, a escritora desabafou que a filha não tem o caráter de Dener, deixando no ar que a potencialidade de Roberto ser o verdadeiro pai de sua filha é bem maior do que as chances do marido. No centro da questão, Roberto Carlos ainda não se manifestou. Depois de se transformar no carrasco editorial, vetando a liberdade de venda do livro Roberto Carlos em Detalhes, do historiador Paulo César de Araújo, o cantor tem se mostrado escuso, guardando para si, as lamúrias, isto é, se houverem. Seria como tremular um estandarte em praça pública, se Roberto partisse de censor pra cima da ex-namorada, afinal ninguém esqueceu a proibição do livro sobre sua vida. O povo ainda espera pela liberação de Roberto Carlos em Detalhes, incluindo na lista, também eu.

MARIA STELLA E DENER, UM LUXO SÓ.

Maria Stella foi uma das mulheres mais bonitas do Brasil nos anos 60 e 70, ao lado de Dener, estava sempre exposta aos jornalistas. Dener Pamplona de Abreu, saiu do Pará ainda menino, quando foi morar no Rio de Janeiro, de família abastada, assistiu enigmático, a falência financeira dos pais. Desde criança mostrava habilidade para o desenho, e foi num ônibus ainda menino, no Rio, onde conheceu uma senhora que vendo seus desenhos, lhe encaminhou para a moda. Depois disso, uma história de sucesso e, muitas frescuras, fazem parte da trajetória do menino vencedor. No auge do sucesso o costureiro foi convidado para conduzir uma das maiores Maison (casa de costura) francesa, mas tinhoso como era, se perguntou: como eu vou conseguir viver sem farinha e sem jerimum? Não aceitou a proposta, preferiu ser rei no Brasil mesmo. Foi jurado do programa Flávio Cavalcanti, onde brilhava como vedete, mas foi censurado pela Censura Federal por ser muito afeminado. Criou-se então uma polêmica nacional em torno do assunto. Antes de morrer, no final da década de 70, transformou-se em pai-de-santo. Dener não era mole, o sarcasmo e o humor cáustico lhe rendiam muitas entrevistas. Era o costureiro preferido de Maria Thereza Goulart, esposa do então presidente da República João Goulart. Quando sua filha com Maria Stella nasceu, ironicamente ele disse à mãe da criança: “ela é a cara da Jovem Guarda”. De bobo, só mesmo os gatinhos que ele criava e que usavam coleiras de brilhantes verdadeiros. Do casamento com Maria Stella, Dener teve dois filhos, ou talvez apenas um, o menino, que anos depois morreu. Em 1972 ele lançou Dener o Luxo, livro onde narra sua vida e seus amores. De Maria Stella, apesar de afirmar que seria a única mulher com quem casaria novamente, disse ainda que ela era muito mimada, desinteressada da vida, chegada a revistas do tipo Intervalo (fofoca e vida de artistas), só gostava de música do iê-iê-iê, enquanto que sua majestade, até se permitia uma música cafona, mas de Dalva de Oliveira, na maior parte do tempo, era música clássica que ele gostava mesmo.

MARIA STELLA ASSUME NAMORO COM OUTRO ÍDOLO DA CANÇÃO. O ASTRO PAULO SÉRGIO. NOVAMENTE COMPARADO COM ROBERTO CARLOS.

O romance com Roberto foi escondido, ficou no silêncio, mas com Paulo Sérgio a coisa foi pra valer. A mídia badalou o casal em fotos, matérias e entrevistas. Tudo parecia encomendado, mas nas declarações de Paulo Sérgio sobre o assunto, o cantor evitava falar sobre o romance, dizendo apenas que Maria Stella era uma mulher muito especial. Enquanto esteve com Paulo Sérgio, aparecendo em revistas e programas de tevê, Maria Stella já estava separada fazia tempo, não se tratava de traição, era uma amizade que surgia para alegrar a vida de ambos, ele um ídolo em evidência, ela uma mulher linda, e livre para amar quem desejasse. Contudo, o grande amor de Maria Stella parece ter sido mesmo Roberto Carlos, que não fala nada sobre o assunto, pelo menos até agora.

19 março 2008

PAULO SÉRGIO. A TRAJETÓRIA DE UM ÍDOLO DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA



Quando surgiu em 1967, ninguém podia calcular seus feitos e a indefectível contribuição que daria mais tarde para a história da música popular do Brasil. Nem mesmo o sucesso coroado pela fama inabalável _fama esta, responsável direta pelas polêmicas que ajudaram a delinear o perfil do astro_ pôde realmente abalizar o lugar que Paulo Sérgio ocuparia no pódio do reconhecimento profissional. Do início tímido e recatado, para as capas de revistas, e matérias mil. Sempre inserido no epicentro da notícia, sua vida foi notada, comentada e até mesmo julgada. Paulo Sérgio ainda era muito jovem quando foi jogado na cova dos leões. Empenhado em construir uma história limpa, aquém das comparações, traçou um caminho que ele mesmo achou melhor para trilhar. Se ao lado dele existia um rei ferido pela ameaça do trono _que poderia ser tomado a qualquer momento_ logo abaixo existia um público que lhe compreendia lutando a todo custo pelo brilho da sua estrela, admiradores que compareciam em massa as portas de entrada das emissoras de rádio e TV. Os jornalistas encontraram a pauta que procuravam e que por muitos anos renderiam dividendos aos cofres das editoras. Colocar dois ídolos em xeque, um contra o outro, passando por cima de sentimentos e lutas, foi o requinte máximo encontrado para semanalmente, terem o que falar de Roberto Carlos e Paulo Sérgio.

POR QUE TODA MATÉRIA SOBRE PAULO SÉRGIO CONSTA O NOME DE ROBERTO CARLOS?
Primeiro, porque o resultado da trama articulada foi além do que os autores premeditaram. Segundo, Paulo Sérgio, mesmo colocado como o propenso perdedor, saiu vitorioso da guerra. Constatando o tempo de ausência desde a sua precoce morte, há quase três décadas, seu nome continua vivo e ainda é o mais citado pela boca dos apaixonados por romantismo em música brasileira. Ainda tem o fato de que Paulo Sérgio nunca procurou a mídia para se defender da acusação de imitador de Roberto, quando tinha oportunidade para falar, falava do seu trabalho. Roberto Carlos não teria saído tão fortalecido do movimento Jovem Guarda, se não houvesse um outro ídolo lhe fazendo frente e tocando insistentemente no rádio. Foi preciso existir um intérprete, lamentavelmente com timbre de voz levemente parecido com o timbre vocal de Roberto, para que ele continuasse na mira da mídia. Enquanto isso, Paulo Sérgio dava continuidade na carreira sem se preocupar com Roberto e com o que ele fazia profissionalmente. No meio da guerra que a mídia insistiu para que existisse, manifestou-se e veio a tona, milhões de pessoas que preferiam Paulo Sérgio a Roberto Carlos. Enquanto Roberto se sentia rei, pousando como tal, fazendo-se de difícil, dando poucas entrevistas, enfim, seguindo a meta previamente traçada por terceiros, Paulo Sérgio aparecia ao lado do homem mais famoso do Brasil, o empresário e apresentador Sílvio Santos. Era o maior galã da atração Os Galã Cantam e Dançam, pousando e dançando com fãs. Paulo Sérgio não era o único galã do programa, tinha ainda Antonio Marcos, Cláudio Fontana e outros, mas até ali, longe do Roberto, criaram uma confusão envolvendo o nome dos dois. Fazia parte também, do programa, o cantor Wanderley Cardoso. Corria o ano de 69 quando uma avalanche de matéria foi publicada, envolvendo o nome de Roberto Carlos e Paulo Sérgio. De repente Antonio Marcos e Wanderley se afastaram de Paulo Sérgio, os dois primeiros eram empresariados por Marcos Lázaro, empresário de RC, o que a mídia tratou afirmar que os dois estavam seguindo ordens de Roberto. Para piorar a situação, pessoas da produção do programa, disseram que durante o concurso O Galã Mais Querido, Paulo Sergio, que seria o vencedor de acordo com os votos recebidos, teve que aceitar a mudança sugerida pela produção, que atendendo o pedido de Roberto Carlos que entregaria a faixa ao vencedor, preferiu coroar Wanderley Cardoso. A produção acatou diante da ameaça de Roberto, que não compareceria, caso tivesse que pôr a faixa em Paulo Sérgio. E assim foi feito.

O SITE DE PAULO SERGIO ESTÁ DENTRE OS MAIS VISITADOS
O site tem pouco tempo de vida, mas já é seguramente a principal fonte de informação sobre a vida, a obra e a carreira de Paulo Sérgio. Gilberto Ivo não mede esforços para manter bem informado e atualizado, os milhares de visitantes do site. Atencioso com a obra do ídolo, Gilberto vem conquistando credibilidade nos meios de comunicação, não somente na rede, mas também na imprensa geral. O site tem servido de fonte para radialistas, jornalistas e pesquisadores interessados em conhecer a trajetória de Paulo Sérgio. Atualmente o foco está para uma entrevista sincera e transparente, que Raquel Telles Eugênio de Macedo, ex-esposa de Paulo Sérgio, mãe de Rodrigo Macedo, filho do cantor, deu ao site. Para quem é afoito, e quer ir direto ao Paulo Sérgio, tem um vídeo novo, onde o cantor aparece cantando Índia no SBT. Vale conferir, vale recomendar e, vale principalmente incentivar pelo trabalho indispensável, limpo e transparente de Gilberto Ivo.




PENINHA. UM COMPOSITOR SONHADOR



PENINHA CONQUISTOU O RECONHECIMENTO DA CLASSE
Aroldo Alves Sobrinho, conhecido apenas por Peninha, está entranhado nos anais da música popular do Brasil como autor e intérprete da música “Sonhos”, mas não pense que foi apenas Sonhos que o fez ser reconhecido e respeitado no cenário da música popular. filho de pais cearenses, desde pequeno ele tinha o sonho de tornar-se cantor, contrariando os pais que preferiam ter no filho, o engenheiro, ou o enfermeiro, profissões que para eles, ofereciam muito mais segurança. Começou a compor aos 15 anos (hoje ele tem 55 anos), aos 18, em 1971, Antonio Marcos gravou três músicas de Peninha, sendo que apenas uma, Dia-a-Dia, era de autoria de Peninha, as outras duas foram compostas por ele em parceria com Totó, o amigo de longa data que lhe deu o apelido Peninha, devido aos 50 quilos do cantor. Nem mesmo a gravação de Antonio Marcos, já um ídolo da canção popular, foi capaz de emplacar com as composições de Peninha. Depois vieram Vanusa, Ronnie Von, e Christian, mas nada aconteceu de extraordinário. Antonio Marcos gravaria mais uma vez, outra composição assinada por Peninha, a música “Era Sábado”(Antonio Marcos-Totó-Peninha) foi incluída no LP Antonio Marcos, de 1973. Um dos discos mais vendidos da carreira de Antonio Marcos, devido aos sucessos alcançados com as consagradas músicas “O Homem de Nazareth”, e “Como Vai Você”, mas a composição de Peninha passou batida mais uma vez.
Até alcançar o sucesso, Peninha lutou muito para ter seu nome reconhecido no mercado fonográfico. Entre 1972 e 1973, na gravadora RCA, fez seu primeiro registro fonográfico com a música “Grilo”, outra vez nada aconteceu. Grilado da cabeça, querendo entender o motivo de tanta resistência por parte do sucesso, partiu para a gravadora Phonogram em 1975. Lá ele gravou “Maquinas” e “Peso do Tempo”, não conseguiu atingir a meta de vendagem, mas o disco foi bem executado nas rádios e, pela primeira vez sentiu o gostinho do sucesso. Ainda não foi dessa vez, poucas pessoas no Brasil sabiam quem era Peninha.
A grande reviravolta na trajetória do batalhador aconteceria em 1977, ano em que o jovem apaixonado levou um tremendo fora da namorada. Deitado em sua cama, olhando para o teto abraçado ao violão, dedilhou baixinho em si menor cantando:
(...) quando o meu mundo era mais mundo / e todo mundo admitia / uma mudança muito estranha / mais pureza / mais carinho / mais calma / mais alegria / no meu jeito de me dar / quando a canção se fez mais forte / mais sentida / quando a poesia realmente / fez folia em minha vida / você veio me contar dessa paixão inesperada / por outra pessoa. / Mas não tem revolta, não / Eu só quero que você se encontre / Ter saudade até, que é bom / É melhor que caminhar vazio / A esperança é um dom / Que eu tenho em mim...
Tudo ia saindo muito baixinho, pois o pai do rapaz levantava cedo para trabalhar. E assim nasceu “Sonhos”. Peninha teve dificuldade de mostrar a música para o pessoal da gravadora em outro tom que não fosse o tom baixinho que havia feito em casa, mas logo ao cantar, todos gostaram e apostaram no sucesso de Sonhos. A comemoração veio logo depois do lançamento do disco, foram 400 mil cópias vendidas em três meses. Sonhos foi também a música brasileira mais tocada do ano.
Depois do sucesso de Sonhos, tudo ficou mais fácil para o artista Peninha. Em 1978, emplacou mais um sucesso “Que Pena” (Peninha – Roberto Livi). No ano de 79 foi bem mais fácil, pois o povo não encontrou dificuldades para curtir “Jogo Sujo” (Peninha). A partir do sucesso que alcançou com a composição Sonhos, Peninha ganhou respeito e admiração da classe artística. Nos anos 80 o cantor emplacou vários sucessos, estando presente na programação das rádios e da televisão. Como aconteceu com todos os artistas do segmento romântico, nos anos 90 não foi fácil pra ninguém, nem mesmo para quem já estava acostumado a fazer um sucesso atrás do outro. Década cruel para quem romantizou o Brasil nas brechas do rock progressivo, e durante a febre da discoteque dos anos 70. Década em que outra galera romântica ganhava seguidores e fãs, década de Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano, e da musa sertaneja Roberta Miranda.
Peninha só voltaria a ser lembrado e tocado novamente pela mídia, quando Caetano Veloso resolveu gravar “Sozinho”, grande sucesso na voz do autor e que, por outro lado apresentaria Caetano para um público que ele nem sabia que sempre teve, o povão, que comprou os discos do baiano até aos píncaros do suportável.

Relembre a estreia de Ricardo Braga e a opiniäo de Roberto Carlos em 28/05/1978

A estreia da cantora Katia em 1978 cantando Tão So

Mate a saudade de Nara Leao cantando Além do Horizonte em 1978

1 em cada 5 Brasileiro preferia o THE FEVERS 26/11/1978

Elizangela canta Pertinho de Você no Fantástico em 1978

Glória Pires e Lauro Corona cantam Joao e Maria

CLA BRASIL E MARINÊS

DOCUMENTÁRIO SOBRE EVALDO BRAGA / 3 PARTES - ASSISTA NA ÍNTEGRA

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