PARA NÃO SE TRANSFORMAR NO MAIOR CENSOR EDITORIAL DOS ÚLTIMOS ANOS, ROBERTO CARLOS ASSISTE CALADO AS ENTREVISTAS DA MULHER QUE TRAIU O MARIDO COM ELE.
Maria Stella foi uma das mulheres mais bonitas do Brasil nos anos 60 e 70, ao lado de Dener, estava sempre exposta aos jornalistas. Dener Pamplona de Abreu, saiu do Pará ainda menino, quando foi morar no Rio de Janeiro, de família abastada, assistiu enigmático, a falência financeira dos pais. Desde criança mostrava habilidade para o desenho, e foi num ônibus ainda menino, no Rio, onde conheceu uma senhora que vendo seus desenhos, lhe encaminhou para a moda. Depois disso, uma história de sucesso e, muitas frescuras, fazem parte da trajetória do menino vencedor. No auge do sucesso o costureiro foi convidado para conduzir uma das maiores Maison (casa de costura) francesa, mas tinhoso como era, se perguntou: como eu vou conseguir viver sem farinha e sem jerimum? Não aceitou a proposta, preferiu ser rei no Brasil mesmo. Foi jurado do programa Flávio Cavalcanti, onde brilhava como vedete, mas foi censurado pela Censura Federal por ser muito afeminado. Criou-se então uma polêmica nacional em torno do assunto. Antes de morrer, no final da década de 70, transformou-se em pai-de-santo. Dener não era mole, o sarcasmo e o humor cáustico lhe rendiam muitas entrevistas. Era o costureiro preferido de Maria Thereza Goulart, esposa do então presidente da República João Goulart. Quando sua filha com Maria Stella nasceu, ironicamente ele disse à mãe da criança: “ela é a cara da Jovem Guarda”. De bobo, só mesmo os gatinhos que ele criava e que usavam coleiras de brilhantes verdadeiros. Do casamento com Maria Stella, Dener teve dois filhos, ou talvez apenas um, o menino, que anos depois morreu. Em 1972 ele lançou Dener o Luxo, livro onde narra sua vida e seus amores. De Maria Stella, apesar de afirmar que seria a única mulher com quem casaria novamente, disse ainda que ela era muito mimada, desinteressada da vida, chegada a revistas do tipo Intervalo (fofoca e vida de artistas), só gostava de música do iê-iê-iê, enquanto que sua majestade, até se permitia uma música cafona, mas de Dalva de Oliveira, na maior parte do tempo, era música clássica que ele gostava mesmo.
O romance com Roberto foi escondido, ficou no silêncio, mas com Paulo Sérgio a coisa foi pra valer. A mídia badalou o casal em fotos, matérias e entrevistas. Tudo parecia encomendado, mas nas declarações de Paulo Sérgio sobre o assunto, o cantor evitava falar sobre o romance, dizendo apenas que Maria Stella era uma mulher muito especial. Enquanto esteve com Paulo Sérgio, aparecendo em revistas e programas de tevê, Maria Stella já estava separada fazia tempo, não se tratava de traição, era uma amizade que surgia para alegrar a vida de ambos, ele um ídolo em evidência, ela uma mulher linda, e livre para amar quem desejasse. Contudo, o grande amor de Maria Stella parece ter sido mesmo Roberto Carlos, que não fala nada sobre o assunto, pelo menos até agora.
2 comentários:
Agora ele vai querer proibir esse livro também!
Roberto Carlos é um dos meus artistas favoritos. No outro dia eu o vi em ums restaurantes em jardins. Ele estava comendo lá com os amigos.
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